terça-feira, 28 de junho de 2011

Pois é...

Quando o dono dos bois não sabe cuidar do gado e a fazenda não tem um bom gerente, sendo este de confiança, o fazendeiro esta fadado a ter prejuízo no seu negocio...
Esta máxima, não é exclusiva do setor de pecuária, serve também para todos os ramos: Comerciantes, reflorestadores, vendedores, consultores, Secretários de Estado entre outros.
Não basta ser um bom Gestor, conhecer o processo de administração e articulação política. Se este, não possui o mínimo de conhecimento para o exercício técnico do cargo que exerce. Se não possui uma equipe de confiança e competente, o resultado também é claro:
- Mesmo que a Gestão não seja um fracasso, quem realmente vai apitar e decidir são os técnicos que conhecem da área, assim os Interesses governais, os planos de gestão e os projetos estratégicos correm risco de ir por água abaixo...

OBS: A roda já foi inventada, ninguém precisa inventá-la novamente...

terça-feira, 21 de junho de 2011

BALANÇA, BALANÇA MAS SERÁ QUE CAI MESMO?

Rumores apontam substituição na URE3/SEMA em Marabá, no entanto, não passam de rumores... Fontes obscuras apontam um conceituado Engenheiro Florestal que já foi Secretario de Agricultura do município de Marabá, não confundam com o atual Adjunto da SEMA Estadual, este ao que parece está bem firme em suas funções.

SERÁ VERDADE?
SERÁ QUE NÃO?

Outra alteração diz respeito ao 1º escalão do governo, uma queda pra cima, dizem as fontes que possivelmente teremos mudanças no campo Ambiental...

SERÁ VERDADE?
SERÁ QUE NÃO?

Todos os indícios apontam que, como das outras vezes em que cogitou-se mudanças, estas também são especulações baseadas em movimentos no jogo de xadrez. O difícil neste jogo governamental é descobrir quem é pião, quem é torre, quem é bispo etc.


As vezes as aparências enganam...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Será que existem dois pesos e duas medidas?

Essa pergunta está na boca de todo e qualquer consultor que aguarda analise e liberação de licenças ambientais no estado do Pará. Mas vamos aos fatos:

Parece brincadeira de criança, mas é a pura verdade. Pelo menos é o que vem acontecendo com inúmeros processos de licenciamento ambiental que tem saído da URE3/Marabá da SEMA, que são destinados a Belém para “re-analise” e posterior assinatura. Como se não bastasse o procedimento irregular da “re-analise” considerando que não existe um arcabouço legal "se quer" para a exigência de tal procedimento, o desrespeito é tamanho!!!

Quando a justiça é pra todos e imparcial o exercício do bom senso nos permite entender. No entanto, quando existem evidencias que demonstram que o discurso é diferente da pratica, e que existem dois pesos e duas medidas, ai o negocio pega.


1) Ainda no começo do ano, um determinado Deputado que possuía processo rodado na gestão passada, e que cuja analise do GEOTEC teria sido feito por uma das pessoas que havia sido presa pela PF para averiguação, teve seu processo liberado de forma rápida é ágil; até ai tudo bem. No entanto, uma situação parecida demonstra a verdade dos fatos. Um caso semelhante envolvendo um determinado PA, ou melhor, uma associação de pequenos produtores que também teve uma analise feita pela mesma pessoa no GEOTEC, não teve a mesma sorte da situação acima exposta, e por incrível que pareça a desculpa para a não liberação do processo foi justamente o fato de analise ter sido feito pela mesma pessoa, e como tal, o processo passaria pela tal de Re-analise. Assim, o que não impossibilitou que o processo do Deputado fosse liberado, foi o motivo para a não liberação do outro. A Associação prejudicada teve que entrar na justiça para garantir através da liminar a liberação de seu processo;

2) Um pedido deste mesmo Deputado motivou a liberação, ou melhor, renovação de uma Autef para corte de floresta plantada, em um processo que havia sido indeferido na URE3 de Marabá, na Gestão passada, isso mesmo! A do Anibal Picanço que acusam de toda sorte de irregularidades por haver sido detectado que a área esta localizada no estado do Maranhão e que o procedimento feito em Belém, por um funcionário (que na época fora exonerado) foi equivocado. Inclusive judicialmente, o proprietário desta área teve seu pedido de mandato de segurança negado pela juíza de marabá;

3) Inúmeros processos cujo licenciamento haviam sido liberados pela Gestão anterior para Corte de Floresta Plantada e Manejo Florestal Sustentavel - PMFS, cujas Autefs estão quase vencendo, considerando o tempo que foram ativadas, não tiveram seus créditos inseridos no sistema e por conseguinte, nas pastas do CEPROF dos empreendimentos, motivados pela tal “re-analise” um procedimento lento e burocrata, que esta se arrastando a quase 2 meses. O resultado disso é certamente um prejuízo muito grande aos empreendedores;

O Objetivo de nossos questionamentos não é, de forma nenhuma, criar atritos ou confusões para a atual gestão, mas unica e exclusivamente, alertar o Governo e a atual Gestão da Sema de que nada é perfeito, o excesso de zelo também conduz a erros e prejuízos tanto para o estado quanto para os empreendimentos que dependem de licenciamento ambiental. Alertamos também que empurrar empreendimentos sérios para a ilegalidade é agravar as tensões ambientais existentes hoje em nosso estado.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Comparação: O ontem X o hoje

Em uma carta reveladora destinada a todos os associados da AIMEX, a referida associação faz um balanço comparativo que deixa qualquer um pasmo...

Notadamente demonstra o que verdadeiramente está acontecendo na SEMA, quer ver?

vamos lá:


Prezados Associados,

Segue em anexo a tabela comparativa de aprovação de projetos e liberação de matéria-prima feita pela SEMA de 2007 a 2011 (meses de Janeiro a Maio), divulgada no site da SEMA.

Verificamos que a Gestão atual (Tereza Cativo) liberou mais projetos que 2007, 2008 e 2009 (Gestão Valmir Ortega) e muito menos que 2010 (gestão Anibal Picanço).

Os números demonstram que, no caso dos Projetos de Manejo, a SEMA liberou em 2011 cerca de 20% do volume liberado no mesmo período em 2010 (318 mil m3 x 1,6 milhão de m3). Por mais que se argumente que houve um afrouxamento na liberação dos manejos em 2010 e a ocorrência de fraudes, os números revelam que a liberação de PMFS ainda caminha com muita dificuldade na gestão atual.

Isso porque, se considerarmos o estudo Fatos Florestais 2010 (IMAZON), onde o setor madeireiro paraense possui uma demanda atual de 6,599 milhões de m3 de madeira em tora, o volume liberado pela SEMA ( 318 mil m3) é de apenas 4,8% da necessidade do setor para 2011, quando já está o setor às vésperas de iniciar a SAFRA MADEIREIRA.

No reflorestamento, a situação é ainda pior. Foram liberados apenas 8,8% do volume liberado em 2010, o que prejudica o desenvolvimento de uma atividade que deveria ser implementada e estimulada pelo Estado.

Diante deste quadro, é necessário que a SEMA agilize os procedimentos de análise e licenciamento dos projetos florestais, sob pena de asfixiar o setor produtivo da madeira por falta de matéria-prima legalizada e sustentável. Mais que nunca, precisamos da publicação do Plano de Safra Madeireira e da divulgação de metas de licenciamento, a fim de que o setor tenha uma perspectiva real de quanto será produzido legalmente em 2011 para melhor planejar suas atividades (ou inatividades).