O PLANO
Por: Benedicto Arueira neto
O Rei Adnarim trouxe de volta ao Senado um velho aliado, que mesmo apagado na gestão anterior conseguira sua re-eleição graças ao próprio Rei. Era este o Senador Oniruam Seah lagam, que, a além de reeleito, torna-se presidente do Senado com a “troca” de muitos “favores” (articulação de Adnarim) desbancando o Senador Arier-Ref, Marques da Ponta da Serra.
• O Rei em festa chegava ao cumulo de dizer “que se quisesse faria de um Poste Senador” foi ai que tudo começou: Os filhos de Osolev, exigiram o trono em nome do pai morto e depuseram Adnarim.
Segundo o Testamento do Finado Osolev, não havia outro caminho. A Regência do Reino passa então, ás mãos de Oniruam Seah lagam o já eleito senador Presidente. Nossa leitor! Perceberam a artimanha do Rei?
Todos já sabiam que a vontade de Osolev era levar o Reino a Democracia, fortalecer o Senado e a partir desde governo coletivo realizar a primeira eleição para Presidente. Nenhum poder ou pessoa seria melhor que a elite pensante do Reino, – O SENADO ¬-, poderia conduzir o Reino a condição de Republica.
No entanto, antecipando brilhantemente sua queda, o Deposto Adnarim, havia elegido Senador Presidente, o Senador Oniruam Seah lagam Marquês de Nova Morada, o conhecido “Bocô” (como o rei o chamava).
O Rei Adnarim trouxe de volta ao Senado um velho aliado, que mesmo apagado na gestão anterior conseguira sua re-eleição graças ao próprio Rei. Era este o Senador Oniruam Seah lagam, que, a além de reeleito, torna-se presidente do Senado com a “troca” de muitos “favores” (articulação de Adnarim) desbancando o Senador Arier-Ref, Marques da Ponta da Serra.
• O Rei em festa chegava ao cumulo de dizer “que se quisesse faria de um Poste Senador” foi ai que tudo começou: Os filhos de Osolev, exigiram o trono em nome do pai morto e depuseram Adnarim.
Segundo o Testamento do Finado Osolev, não havia outro caminho. A Regência do Reino passa então, ás mãos de Oniruam Seah lagam o já eleito senador Presidente. Nossa leitor! Perceberam a artimanha do Rei?
Todos já sabiam que a vontade de Osolev era levar o Reino a Democracia, fortalecer o Senado e a partir desde governo coletivo realizar a primeira eleição para Presidente. Nenhum poder ou pessoa seria melhor que a elite pensante do Reino, – O SENADO ¬-, poderia conduzir o Reino a condição de Republica.
No entanto, antecipando brilhantemente sua queda, o Deposto Adnarim, havia elegido Senador Presidente, o Senador Oniruam Seah lagam Marquês de Nova Morada, o conhecido “Bocô” (como o rei o chamava).
O REGENTE DO POVO
O Senador Oniruam Seah lagam Marquês de Nova Morada assumiu então o trono de Abaram na condição de Regente de Transição, e nosso deposto Rei Adnarim recolhe-se a um suposto exílio de onde esperava controlar as ações do Regente.
De forma muito ética e, logicamente, mantendo o compromisso obscuro anteriormente fechado com o deposto Rei, deixou praticamente todos os Barões nomeados por Adnarim espertamente favorecendo alguns mais e outros menos, aprofundou a amizade e os “acertos” com os barões das principais pastas, aproveitando para beneficiar-se e beneficiar-los enquanto podia. O Fato é que apenas dois barões foram humilhados O Barão do Reflorestamento e o Barão da Cultura e dos Esportes (o Ambíguo).
De forma muito ética e, logicamente, mantendo o compromisso obscuro anteriormente fechado com o deposto Rei, deixou praticamente todos os Barões nomeados por Adnarim espertamente favorecendo alguns mais e outros menos, aprofundou a amizade e os “acertos” com os barões das principais pastas, aproveitando para beneficiar-se e beneficiar-los enquanto podia. O Fato é que apenas dois barões foram humilhados O Barão do Reflorestamento e o Barão da Cultura e dos Esportes (o Ambíguo).
De forma muito matreira e com um conhecimento Orgânico, isto é, aquele adquirido ao longo da vida e não fabricado por herança e/ou na academia, o Regente mostrou simplesmente aquilo que ele já era: - Mostrou ser um homem do Povo. Capaz de entender seus anseios, sabia exatamente o que estava afligindo os servos as classes bastardas. Através das representações destas classes (que antes não eram ouvidas nem levadas em consideração pelo rei deposto), enfim, fomentava as discussões, atendia as pessoas e ao Senado. - Apoiou os senadores. Fez, em suma, o que nunca foi feito pelo Rei Adnarim I, que apesar de ser um grande Obreiro, não respeitava nem reconhecia o valor de ninguém.
Mas, fez o que mesmo o nosso regente?Tornou-se alguém muito popular. Distribuiu Dinheiro, esvaziou os cofres do Reino, asfaltou ruas populares (de nova morada claro), construiu Templos e compartilhava os “louros” de suas Obras com o senado.
Aos poucos, nosso regente foi demonstrando aos Barões, ao Senado e aos empresários locais que era possível fazer as mesmas coisas que fazia Adnarim, porém, de forma mais simpática, com um caráter mais popular. Valeu-se dos projetos e das obras da equipe do Rei anterior para manter o reino em constante transformação sem isolar-se e sem perder a sua condição de Homem do Povo, coisa que Adnarim não era e não seria nunca. O Mandato de Regente era de Apenas 5 meses, após isso que compromisso ele teria. Não lhe cabia pensar, e sua mente pequena e de “senso comum” não lhe permitia logicamente, no colapso que poderia acontecer com as finanças do reino.
O Regente, não discutia, não jogava papeis dos seus barões no chão quando estava de “lua,” ou melhor, “não tinha dormido bem” no chão. Não humilhava os barões mais próximos da sua administração, em suma, o “Cara” tornou-se o “CARA”. Durante esse período. Adnarim que já era conhecido pelos seus parcos cabelos, acabou quase careca, e entrou em profunda depressão como diziam seus “assessores-bajulais” (como é o caso do seu motorista de carruagem auto-motor) mais próximos.
Bom meus leitores, o tiro de Adnarim parece ter saído pela culatra. Mas isso é assunto para o próximo capitulo.
