A proposta do Poente de fogo é disponibilizar a todos os interessados informações sobre meio ambiente, cultura, poesia e os principais fatos politicos que determinam o desenvolvimento sustentável de nosso municipio e região.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Para os meus amigos e amigas do santa Teresa/São Luis
sábado, 24 de dezembro de 2011
NATAL!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Memorias do ano de 2011
O ano de 2011 foi atípico, um ano que não correspondeu as expectativas do que foi semeado e cultivado durante todo ano de 2010, a lavoura que estava pronta, esperando apenas o golpe do ceifador, se perdeu ainda em janeiro.
2011, ano dos compromissos não cumpridos: Anos das amizades perdidas, das dividas não pagas, dos cheques devolvidos, do insucesso nas iniciativas comerciais, da perda da confiança nas pessoas que mais acreditávamos.
2011, ano que tinha tudo pra dar certo: o ano que poderíamos ter colhido uma excelente lavoura, e mesmo que o fantasma do insucesso profissional, tenha se mantido a espreita, os louros colhidos em 2010 certamente nos manteriam acalentados.
2011, o ano dos segredos revelados: O ano em que, sem querer, descobrimos que, de nada vale nossa autoconfiança, se o universo e os poderosos conspiram contra os nossos sonhos e anseios; que a traição é inerente ao ciúme e ao amor e que o insucesso profissional reflete no casamento e em todas as relações familiares.
2011, foi o ano em que a queda de um representou a ascensão de outro, e que descobrimos que quem esta subindo a ladeira jamais quer estar perto ou se escorar em quem esta descendo, é sem duvida incoerente. Mesmo que seja nossa esposa.
2011, foi um ano atípico, um ano de total inércia, de refluxos, onde nem a nossa obstinação foi suficiente para nos manter firmes na busca de novos horizontes, de lutar pra construir novos espaços e novos rumos para as nossas vidas.
2011, foi um ano de provação e de tropeços, de vontades e desejos sufocados, de solidão, de angustia e dor, foi um ano de desatinos e incoerência, foi um ano de cor sombria onde fomos tocados pela insensatez.
2011, foi um ano que nos faltou juízo. Onde nossas decisões foram erradas pois estavam comprometidas com falsas promessas, meias verdades, em apego a ilusões criadas pelas nossas mentes saudosistas e inconformadas com as perdas.
2011, foi realmente atípico, foi um ano em que nos tornamos reféns, foi um ano de engolir sapos, de engolir as frases de soberba e de auto afirmação proferidas em 2010 quando tudo estava bem.
Assim, quando analisamos 2011, partindo de uma lógica que pondera apenas os aspectos ruins de 2011, certamente encontraremos “n” motivos pra dizer que o ano que finda em poucos dias, foi um ano de fracassos e desilusões, principalmente quando em nossas vidas, ele representou o refluxo se considerarmos os sucessos e vitorias de 2010.
No entanto, quando enxergamos 2011 sob uma logica proativa:
2011, também foi um ano atípico se considerarmos que, apesar das turbulências nós fomos capazes de nos reaproximar das nossas famílias de sentir a presença e o apoio das pessoas que realmente nos amam.
2011, foi um ano de reflexão, neste ano fomos capazes de perceber por nós mesmos, que o mundo e o sucesso de 2010, nos aproximaram de pessoas de todo tipo, e que muitas vezes nos afastamos daqueles que são realmente nossos amigos, assim, neste ano foi possível separar o joio do trigo.
2011, foi o ano que nos permitiu enxergar que nós não somos auto-suficientes, que nós não somos os donos da verdade, que nós não somos perfeitos e nem inteligentes o suficiente para não sermos enganados. Assim precisamos estar ao lado de boas pessoas, nossa familia e principalmente daqueles que tem mais experiencia de vida que nós.
2011, foi o ano onde foi possível percebermos que fomos e somos apenas “peças num jogo de xadrez”, que os interesses são muito maiores do que fomos capazes de perceber e que, no fundo no fundo, também fomos, no passado, marionetes de poderosos manipuladas no jogo do poder e descartadas quando não somos mais necessários.
2011, foi o ano em que percebemos quem são nossos verdadeiros amigos, pois esses, estiveram o tempo todo nos apoiando na adversidade de 2011.
2011, foi o ano em que percebemos que o mundo gira e que a falta de dinheiro e poder nos coloca ao lado de todo mundo, foi o ano de percebermos que nossas decisões e caminhos poderiam ser mais amenos se a soberba e o excesso de auto confiança, não nos tivessem dominado.
2011, foi o ano em que nós tivemos de pedir piedade, de nos aproximar de Deus e de retornamos a casa de nossos Pais.
Enfim, 2011, pode não ter sido nada disso pra muita gente, no entanto, peço que reflitam nestas palavras... pois apenas ponderando os nossos erros e acertos nos anos que já passaram é que poderemos construir um 2012 muito melhor pra todos nós.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
“LIBERTAS QUAE SERA TAMEM”
CARAJÁS! - O SONHO DE UM POVO QUE CONTINUARÁ SONHANDO...
Longe de estar tentando tirar “louros” da derrota a qual fomos nós, os mais de 1.185.000 forasteiros, submetidos no dia 11 de dezembro passado, deixo aos meus leitores a seguinte pergunta:
-Quem perdeu?
Na minha singela opinião, todos nós perdemos. O Pará perdeu, Carajás perdeu, Tapajós perdeu. Mas quem perdeu mesmo foram os políticos que negligenciaram e deixaram a mercê da situação um projeto tão importante como esse.
Fico lendo e ouvindo comentários de meninos e meninas que mal saíram das fraudas, insinuando proposições medíocres retiradas de velhos chavões da antiga esquerda revolucionaria tentando ensinar-nos o que fazer e o que pensar. Ora, fui da esquerda revolucionaria mais de 50% da minha vida útil e aprendi dolorosamente que não adianta vender idéias importadas da velha URSS, da velha China, da Velha Albânia e ou pior, idéias que se quer foram testadas. Que se perderam a luz da historia, e das contradições por elas criadas.
Eu cresci, eu constitui família eu vivo e sobrevivo com a forca de meu trabalho e nada mais é gratificante do que isso. Aprendi com a vida, com os meus erros, com os meus acertos, com o apoio das pessoas que me querem bem e com o desdém daqueles que me odeiam ou me querem mal. Lamento muito hoje, o fato de ter perdido tanto tempo lutando por utopias que me privaram de oportunidades que jamais terei novamente.
São esses antigos projetos e velhas idéias travestidas de novas indumentárias, que velhas e famigeradas raposas incutem na cabeça desses pobres meninos estudantes que viram militantes da esquerda universitária, acham o Maximo. Passam então, a fazer discursinho de papagaio nos corredores das universidades e faculdades pagas pelo bolso do PAPAI, ou melhor, do trabalhador que se mata pra ver o filho formado.
Foram eles, aliados a velha direita demagógica que nos derrotaram agora pouco, foram os que vem pro nosso sul e sudeste encher os bolsos de dinheiro e de votos, os culpados pela ilusão creditada pelo NÃO na cabeça de pessoas que nem são, nem foram e nem serão beneficiadas pelos projetos políticos deles. Eles nem conhecem a nossa realidade. Atiraram no pé.
Quanto aos nossos omissos políticos, bom, creio que jamais nos esqueceremos deles...
Dos fujões, dos foliões e outros ...
Não vamos nós, os derrotados forasteiros creditar a nossa derrota ao Jatene, ao Almir, a Ana Julia, ao Jader ou Paulo Rocha.
O Propósito do Governador é manter a integridade do Estado. Ele o fez! Os outros são de lá também, são políticos nascidos e que tradicionalmente pertencem aquele nicho. A culpa da derrota foi plantada dentro de nossa terra, através dos que optaram pelo “não” iludidos pelos ideais partidários, dos políticos omissos e covardes que tem interesses em apoio dos governantes metropolitanos, pela timidez de nossa campanha que pouco fez nos municípios do entorno do grande centro metropolitano de Belém, da falta de um envolvimento maciço de nosso segmento empresarial, que como sempre ficou esperando o resultado, de nosso povo que deixou de votar e finalmente o maior e crucial elemento que selou a derrota, certamente foi a conjuntura nacional, a decisão do judiciário que levou o plebiscito ao Pará inteiro e com isso colocou em discussão muitos interesses o que também nos remeteu a velhos conflitos.
Novas eleições virão. Espero que com elas, a união de nosso povo do sul e sudeste.
Uma coisa fique bem clara pra todos eles, eu continuo sendo um Forasteiro e como eu, muitos outros. NÃO SOU PARAENSE. Fui considerado por eles pessoa não grata, mutilador do Estado e outras coisas mais.
A semente da divisão já virou arvore e o embate será maior a partir de agora.
Ei, todos vocês que acreditam que o Estado precisa de um novo Modelo de Desenvolvimento: - Podem acreditar que o novo modelo não vira, tudo voltou a ser como antes (quase tudo) a esquerda voltou pra esquerda e agora é inimiga da direita, e como tal continuarão a serem ridicularizados.
Ei forasteiros que votaram no “não” não se enganem nós jamais esqueceremos de vocês. Ei vocês, políticos omissos! – Novas eleições virão e com elas novos resultados.
Espero que o povo não esqueça. Assim como eu e muitos esclarecidos.