sábado, 31 de dezembro de 2011

Para os meus amigos e amigas do santa Teresa/São Luis

Na sala, no meio de uma aula de física, dois elementos iniciam um bate-boca...

de repente não mais que de repente...

Eu soquei a mão no porco,
e o porco me mordeu,
o Ronam admirou-se,
da mordida que o porco deu...

Ei, Tony deixe o porco em paz...
ele é gilete... mas é um bom rapaz...

essa musiquinha foi cantada em Portugues, Italiano e Espanhol musicada ao som de Another Brink the wall... Pink Floyd.

1988... eta ano bom,
nunca esquecerei...

sábado, 24 de dezembro de 2011

NATAL!





O Blog Poente de Fogo deseja a todos os seus seguidores, amigos e leitores um natal repleto de felicidade e um ano novo recheado de bençãos e realizações.
Que nosso amado Deus nos ilumine e guarde a todos e que afaste de todos nós os fantasmas da doença, da tristeza e da dor.
Que o Espirito Santo nos ilumine e nos ensine a conviver em paz conosco mesmo e com o próximo.

É o que a Família Poente de Fogo deseja a todos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Memorias do ano de 2011

O ano de 2011 foi atípico, um ano que não correspondeu as expectativas do que foi semeado e cultivado durante todo ano de 2010, a lavoura que estava pronta, esperando apenas o golpe do ceifador, se perdeu ainda em janeiro.

2011, ano dos compromissos não cumpridos: Anos das amizades perdidas, das dividas não pagas, dos cheques devolvidos, do insucesso nas iniciativas comerciais, da perda da confiança nas pessoas que mais acreditávamos.

2011, ano que tinha tudo pra dar certo: o ano que poderíamos ter colhido uma excelente lavoura, e mesmo que o fantasma do insucesso profissional, tenha se mantido a espreita, os louros colhidos em 2010 certamente nos manteriam acalentados.

2011, o ano dos segredos revelados: O ano em que, sem querer, descobrimos que, de nada vale nossa autoconfiança, se o universo e os poderosos conspiram contra os nossos sonhos e anseios; que a traição é inerente ao ciúme e ao amor e que o insucesso profissional reflete no casamento e em todas as relações familiares.

2011, foi o ano em que a queda de um representou a ascensão de outro, e que descobrimos que quem esta subindo a ladeira jamais quer estar perto ou se escorar em quem esta descendo, é sem duvida incoerente. Mesmo que seja nossa esposa.

2011, foi um ano atípico, um ano de total inércia, de refluxos, onde nem a nossa obstinação foi suficiente para nos manter firmes na busca de novos horizontes, de lutar pra construir novos espaços e novos rumos para as nossas vidas.

2011, foi um ano de provação e de tropeços, de vontades e desejos sufocados, de solidão, de angustia e dor, foi um ano de desatinos e incoerência, foi um ano de cor sombria onde fomos tocados pela insensatez.

2011, foi um ano que nos faltou juízo. Onde nossas decisões foram erradas pois estavam comprometidas com falsas promessas, meias verdades, em apego a ilusões criadas pelas nossas mentes saudosistas e inconformadas com as perdas.

2011, foi realmente atípico, foi um ano em que nos tornamos reféns, foi um ano de engolir sapos, de engolir as frases de soberba e de auto afirmação proferidas em 2010 quando tudo estava bem.

Assim, quando analisamos 2011, partindo de uma lógica que pondera apenas os aspectos ruins de 2011, certamente encontraremos “n” motivos pra dizer que o ano que finda em poucos dias, foi um ano de fracassos e desilusões, principalmente quando em nossas vidas, ele representou o refluxo se considerarmos os sucessos e vitorias de 2010.

No entanto, quando enxergamos 2011 sob uma logica proativa:

2011, também foi um ano atípico se considerarmos que, apesar das turbulências nós fomos capazes de nos reaproximar das nossas famílias de sentir a presença e o apoio das pessoas que realmente nos amam.

2011, foi um ano de reflexão, neste ano fomos capazes de perceber por nós mesmos, que o mundo e o sucesso de 2010, nos aproximaram de pessoas de todo tipo, e que muitas vezes nos afastamos daqueles que são realmente nossos amigos, assim, neste ano foi possível separar o joio do trigo.

2011, foi o ano que nos permitiu enxergar que nós não somos auto-suficientes, que nós não somos os donos da verdade, que nós não somos perfeitos e nem inteligentes o suficiente para não sermos enganados. Assim precisamos estar ao lado de boas pessoas, nossa familia e principalmente daqueles que tem mais experiencia de vida que nós.

2011, foi o ano onde foi possível percebermos que fomos e somos apenas “peças num jogo de xadrez”, que os interesses são muito maiores do que fomos capazes de perceber e que, no fundo no fundo, também fomos, no passado, marionetes de poderosos manipuladas no jogo do poder e descartadas quando não somos mais necessários.

2011, foi o ano em que percebemos quem são nossos verdadeiros amigos, pois esses, estiveram o tempo todo nos apoiando na adversidade de 2011.

2011, foi o ano em que percebemos que o mundo gira e que a falta de dinheiro e poder nos coloca ao lado de todo mundo, foi o ano de percebermos que nossas decisões e caminhos poderiam ser mais amenos se a soberba e o excesso de auto confiança, não nos tivessem dominado.

2011, foi o ano em que nós tivemos de pedir piedade, de nos aproximar de Deus e de retornamos a casa de nossos Pais.

Enfim, 2011, pode não ter sido nada disso pra muita gente, no entanto, peço que reflitam nestas palavras... pois apenas ponderando os nossos erros e acertos nos anos que já passaram é que poderemos construir um 2012 muito melhor pra todos nós.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

“LIBERTAS QUAE SERA TAMEM”

A maior glória de um povo é a liberdade. Liberdade de sonhar, de caminhar, de lutar, de escolher seus próprios caminhos. De ousar, crescer e amadurecer seguindo o curso da natureza. É muito triste ser subjugado, humilhado, tratado como servo. Muitas vezes até tratado como quem existe apenas como estoque, prateleira, depósito, dispensa ou mesmo como um almoxarifado. É como me sinto agora. Subjugado, amarado em uma locomotiva que não quis embarcar. Arrastado pela corda da legalidade, em tons amarronzados da democracia que legitima, muitas vezes, a vontade dos mais fortes que dominam a direção da máquina. Dominado pela maioria que não me representa.
Imaginem Portugal dizendo não a emancipação do Brasil, as nações européias dizendo não à liberdade das colônias africanas no século XIX e XX, o Iraque dizendo não aos curdos, a Alemanha dizendo não aos judeus e depois os judeus dizendo não aos palestinos. Todas essas comparações têm semelhança. O poder de tirar a liberdade de um povo avançar.
Hoje me senti como uma colônia, hoje entendi um pouco mais como pensam os curdos, os palestinos, os povos governados por outros povos.
A campanha plebiscitária deixou uma certeza, os Belenenses trataram a nós, Carajaenses, como forasteiros, como outro povo, vindos de fora. Trataram-nos como usurpadores, como invasores. Se o Pará já era dividido, os Belenenses esclareceram essa divisão. Ofenderam-nos e distanciaram-se de nós. Querem-nos como servos, querem as riquezas de nossa terra, mas não nos querem como parceiros. Reclamam do calor, reclamam das estradas, da poeira e do barro. Os Belenenses nunca ousaram enfrentar o que nós, Carajaenses, enfrentamos.
Embora muitas vezes o não representa a necessidade de parar, no caso do plebiscito, o Não assemelha-se aos dos pais que não aceitam os filhos tomarem seu próprio rumo. Ao do cônjuge que não respeita a vontade do outro ir embora. Um não simplesmente. Não e Não. Simples e abrupto típico de quem não ouve, não pensa e nem tem interesse em discutir um assunto.
Nós ocupamos essas terras, descobrimos as riquezas, padecemos, lutamos, usamos o que outros não quiseram ou achavam que não valia pagar o preço. Nos Carajaenses, mesmo vindos de outras regiões do Brasil, amamos essa terra, não a difamamos como os Belenenses o fazem.
O Pará hoje é sim um gigante. Cansado, doente e analfabeto. Um gigante com pés de barro, que ainda espera para ser atendido nas grandes filas do SUS. Um gigante de feridas abertas pelo desleixo do seu próprio tamanho. Um gigante com a baixa estima de ser achincalhado de vez em quando em rede nacional. Umas vezes por matar seus filhos na Santa Casa, outras vezes por prender mulheres nas mesmas celas de homens, muitas vezes por freqüentar o topo das péssimas estatísticas de saneamento, de criminalidade de índices de IDH. Um gigante maltrapilho que não aceitou uma grande oportunidade de se curar.
O tempo mostrará as rachaduras do Pará Grande. Como grande foi o Império Romano que o próprio tamanho o destruiu. As rachaduras culturais invisíveis como as manifestações de um povo, as rachaduras geográficas, sociais. O Carajás não é a terra do carimbó, nem do tecnobrega, muito menos do tacacá, ou do Círio de Nazaré. Esses costumes talvez o centralismo político nunca vá impor à terra Carajaense.
Não temos identidade com o Ver-o-peso. Identificamo-nos mais com as cavalgadas, com os trajes de vaqueiro, com o sertanejo de viola, o forro nordestino, com uma boa galinha caipira e churrasco. As rachaduras da unidade vão contrapor o Araguaia e o Tocantins à Baia do Guamá. Vão contrapor a cultura do dendê à criação de gado. Vão contrapor a busca da liberdade à imposição da unidade. Vão contrapor o sentimento de metrópole colonizadora à força de um povo que deu seu primeiro grito de emancipação.
Que gritem o povo de Carajás: “liberdade ainda que tardia”, e sendo a democracia que dá o direito até de abortar sonhos, nos dá também o direito de dizer não, a todos que disseram não a nossa liberdade, e ao nosso direito de trilhar nosso próprio caminho.

Paulo Rogério de Almeida
Historiador/ Engenheiro Ambiental e Esp. em Educação Ambiental.

CARAJÁS! - O SONHO DE UM POVO QUE CONTINUARÁ SONHANDO...


Longe de estar tentando tirar “louros” da derrota a qual fomos nós, os mais de 1.185.000 forasteiros, submetidos no dia 11 de dezembro passado, deixo aos meus leitores a seguinte pergunta:

-Quem perdeu?

Na minha singela opinião, todos nós perdemos. O Pará perdeu, Carajás perdeu, Tapajós perdeu. Mas quem perdeu mesmo foram os políticos que negligenciaram e deixaram a mercê da situação um projeto tão importante como esse.

Fico lendo e ouvindo comentários de meninos e meninas que mal saíram das fraudas, insinuando proposições medíocres retiradas de velhos chavões da antiga esquerda revolucionaria tentando ensinar-nos o que fazer e o que pensar. Ora, fui da esquerda revolucionaria mais de 50% da minha vida útil e aprendi dolorosamente que não adianta vender idéias importadas da velha URSS, da velha China, da Velha Albânia e ou pior, idéias que se quer foram testadas. Que se perderam a luz da historia, e das contradições por elas criadas.

Eu cresci, eu constitui família eu vivo e sobrevivo com a forca de meu trabalho e nada mais é gratificante do que isso. Aprendi com a vida, com os meus erros, com os meus acertos, com o apoio das pessoas que me querem bem e com o desdém daqueles que me odeiam ou me querem mal. Lamento muito hoje, o fato de ter perdido tanto tempo lutando por utopias que me privaram de oportunidades que jamais terei novamente.

São esses antigos projetos e velhas idéias travestidas de novas indumentárias, que velhas e famigeradas raposas incutem na cabeça desses pobres meninos estudantes que viram militantes da esquerda universitária, acham o Maximo. Passam então, a fazer discursinho de papagaio nos corredores das universidades e faculdades pagas pelo bolso do PAPAI, ou melhor, do trabalhador que se mata pra ver o filho formado.

Foram eles, aliados a velha direita demagógica que nos derrotaram agora pouco, foram os que vem pro nosso sul e sudeste encher os bolsos de dinheiro e de votos, os culpados pela ilusão creditada pelo NÃO na cabeça de pessoas que nem são, nem foram e nem serão beneficiadas pelos projetos políticos deles. Eles nem conhecem a nossa realidade. Atiraram no pé.

Quanto aos nossos omissos políticos, bom, creio que jamais nos esqueceremos deles...

Dos fujões, dos foliões e outros ...

Não vamos nós, os derrotados forasteiros creditar a nossa derrota ao Jatene, ao Almir, a Ana Julia, ao Jader ou Paulo Rocha.

O Propósito do Governador é manter a integridade do Estado. Ele o fez! Os outros são de lá também, são políticos nascidos e que tradicionalmente pertencem aquele nicho. A culpa da derrota foi plantada dentro de nossa terra, através dos que optaram pelo “não” iludidos pelos ideais partidários, dos políticos omissos e covardes que tem interesses em apoio dos governantes metropolitanos, pela timidez de nossa campanha que pouco fez nos municípios do entorno do grande centro metropolitano de Belém, da falta de um envolvimento maciço de nosso segmento empresarial, que como sempre ficou esperando o resultado, de nosso povo que deixou de votar e finalmente o maior e crucial elemento que selou a derrota, certamente foi a conjuntura nacional, a decisão do judiciário que levou o plebiscito ao Pará inteiro e com isso colocou em discussão muitos interesses o que também nos remeteu a velhos conflitos.

Novas eleições virão. Espero que com elas, a união de nosso povo do sul e sudeste.

Uma coisa fique bem clara pra todos eles, eu continuo sendo um Forasteiro e como eu, muitos outros. NÃO SOU PARAENSE. Fui considerado por eles pessoa não grata, mutilador do Estado e outras coisas mais.

A semente da divisão já virou arvore e o embate será maior a partir de agora.

Ei, todos vocês que acreditam que o Estado precisa de um novo Modelo de Desenvolvimento: - Podem acreditar que o novo modelo não vira, tudo voltou a ser como antes (quase tudo) a esquerda voltou pra esquerda e agora é inimiga da direita, e como tal continuarão a serem ridicularizados.

Ei forasteiros que votaram no “não” não se enganem nós jamais esqueceremos de vocês. Ei vocês, políticos omissos! – Novas eleições virão e com elas novos resultados.

Espero que o povo não esqueça. Assim como eu e muitos esclarecidos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não concordo com esse tipo de coisa!

Tenho acompanhado muitos dos movimentos que tem por objetivo defender o "SIM" nesta campanha antecedente ao Plebiscito de 11 de Dezembro. Mas não concordo quando determinadas pessoas esquecem-se do nosso objetivo maior e passam a direcionar ataques a pessoas afins que por opinião estão do outro lado.

UMA COISA É CRITICARMOS AS IDEIAS QUE ELES DEFENDEM!
UMA COISA É DEFENDERMOS AS NOSSAS IDEIAS!

Vamos procurar levar esta campanha de forma limpa e correta, sem denegrir a imagem de ninguém.

sábado, 3 de dezembro de 2011

DO LADO DO "NÃO" OU O "NÃO" NÃO TEM LADO?

Recebi um comentário de um amigo, que diz que o "não" não é um lado vou responder esse comentário com uma grande sacada do livro do Ziraldo, o Menino Maluquinho".

"TODO LADO TEM UM LADO,
EU SOU O MEU PRÓPRIO LADO
E POSSO VIVER DO LADO
DO SEU LADO QUE ERA MEU"

as questões que me fizeram escolher sim, um lado esta pautada em analise cientifica, em vivencia social em entendimento cultural e militância ambiental. e como o Ziraldo disse, nós do sul do Pará escolhemos viver do lado ao lado do que também era meu...

É necessário...
Devemos construir um novo tempo pra nossa região e pro nosso povo.

Você também defende um lado, e com certeza e o lado que deve acreditar. Equivocadamente, na minha opinião, o lado errado, pois não é o lado da maioria do povo que está a sua volta (ampla maioria). A historia vai te dizer isso... o povo não esquece... esta aprendendo a se lembrar!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pergunta que não quer calar!

CADÊ O TIÃO?
SERÁ QUE ADERIU A CAMPANHA DO NÃO?
- Pois é gente...
pode ser liderança local, mas depois do plebiscito, independente do resultado, ele certamente jamais será uma liderança estadual (pelo menos é o que dizem)!

BRINCA COM NÓS NÃO POVO DO NÃO! - Nós somos fera!

João Salame e Lira Maia demonstraram no debate de hoje na RBA muito conhecimento, preparação politica e boa argumentação na defesa de nossa região e de nosso povo. UNIDOS Carajás e Tapajós vão fazer a diferença, a coerência e a verdade pois temos políticos preparados para o que der e vier.
Discursório besta o dos contrários... cheio de falacias e rasteiras com palavras de mote popular e emotivo:
-Parazinho;
- Esquartejamento;
etc.

Apelos emocionais que buscam desesperadamente o voto das pessoas simples, humildes e de pouco estudo...

ESSE TIRO PODE SAIR PELA CULATRA.
o povo está começando a se conscientizar!

Na Certeza da derrota ainda apelaram pra tentar queimar o nosso Deputado e líder da comissão pró Carajás, que exerce a vice liderança do Governo na Assembleia com o Governador...

O João foi fera, pra não falar fod... respondeu no mesmo tom: - "somos aliados, mas não sou PUXA SACO"!

Pega essa velho...
vão estudar o discurso de vocês papagaios...

Não entendo os Trotkistas do PSOL que estão do lado do não!

Será que a politica deles é a do "quanto pior melhor pro Pará e pros interesses partidários?"