sábado, 31 de dezembro de 2011

Para os meus amigos e amigas do santa Teresa/São Luis

Na sala, no meio de uma aula de física, dois elementos iniciam um bate-boca...

de repente não mais que de repente...

Eu soquei a mão no porco,
e o porco me mordeu,
o Ronam admirou-se,
da mordida que o porco deu...

Ei, Tony deixe o porco em paz...
ele é gilete... mas é um bom rapaz...

essa musiquinha foi cantada em Portugues, Italiano e Espanhol musicada ao som de Another Brink the wall... Pink Floyd.

1988... eta ano bom,
nunca esquecerei...

sábado, 24 de dezembro de 2011

NATAL!





O Blog Poente de Fogo deseja a todos os seus seguidores, amigos e leitores um natal repleto de felicidade e um ano novo recheado de bençãos e realizações.
Que nosso amado Deus nos ilumine e guarde a todos e que afaste de todos nós os fantasmas da doença, da tristeza e da dor.
Que o Espirito Santo nos ilumine e nos ensine a conviver em paz conosco mesmo e com o próximo.

É o que a Família Poente de Fogo deseja a todos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Memorias do ano de 2011

O ano de 2011 foi atípico, um ano que não correspondeu as expectativas do que foi semeado e cultivado durante todo ano de 2010, a lavoura que estava pronta, esperando apenas o golpe do ceifador, se perdeu ainda em janeiro.

2011, ano dos compromissos não cumpridos: Anos das amizades perdidas, das dividas não pagas, dos cheques devolvidos, do insucesso nas iniciativas comerciais, da perda da confiança nas pessoas que mais acreditávamos.

2011, ano que tinha tudo pra dar certo: o ano que poderíamos ter colhido uma excelente lavoura, e mesmo que o fantasma do insucesso profissional, tenha se mantido a espreita, os louros colhidos em 2010 certamente nos manteriam acalentados.

2011, o ano dos segredos revelados: O ano em que, sem querer, descobrimos que, de nada vale nossa autoconfiança, se o universo e os poderosos conspiram contra os nossos sonhos e anseios; que a traição é inerente ao ciúme e ao amor e que o insucesso profissional reflete no casamento e em todas as relações familiares.

2011, foi o ano em que a queda de um representou a ascensão de outro, e que descobrimos que quem esta subindo a ladeira jamais quer estar perto ou se escorar em quem esta descendo, é sem duvida incoerente. Mesmo que seja nossa esposa.

2011, foi um ano atípico, um ano de total inércia, de refluxos, onde nem a nossa obstinação foi suficiente para nos manter firmes na busca de novos horizontes, de lutar pra construir novos espaços e novos rumos para as nossas vidas.

2011, foi um ano de provação e de tropeços, de vontades e desejos sufocados, de solidão, de angustia e dor, foi um ano de desatinos e incoerência, foi um ano de cor sombria onde fomos tocados pela insensatez.

2011, foi um ano que nos faltou juízo. Onde nossas decisões foram erradas pois estavam comprometidas com falsas promessas, meias verdades, em apego a ilusões criadas pelas nossas mentes saudosistas e inconformadas com as perdas.

2011, foi realmente atípico, foi um ano em que nos tornamos reféns, foi um ano de engolir sapos, de engolir as frases de soberba e de auto afirmação proferidas em 2010 quando tudo estava bem.

Assim, quando analisamos 2011, partindo de uma lógica que pondera apenas os aspectos ruins de 2011, certamente encontraremos “n” motivos pra dizer que o ano que finda em poucos dias, foi um ano de fracassos e desilusões, principalmente quando em nossas vidas, ele representou o refluxo se considerarmos os sucessos e vitorias de 2010.

No entanto, quando enxergamos 2011 sob uma logica proativa:

2011, também foi um ano atípico se considerarmos que, apesar das turbulências nós fomos capazes de nos reaproximar das nossas famílias de sentir a presença e o apoio das pessoas que realmente nos amam.

2011, foi um ano de reflexão, neste ano fomos capazes de perceber por nós mesmos, que o mundo e o sucesso de 2010, nos aproximaram de pessoas de todo tipo, e que muitas vezes nos afastamos daqueles que são realmente nossos amigos, assim, neste ano foi possível separar o joio do trigo.

2011, foi o ano que nos permitiu enxergar que nós não somos auto-suficientes, que nós não somos os donos da verdade, que nós não somos perfeitos e nem inteligentes o suficiente para não sermos enganados. Assim precisamos estar ao lado de boas pessoas, nossa familia e principalmente daqueles que tem mais experiencia de vida que nós.

2011, foi o ano onde foi possível percebermos que fomos e somos apenas “peças num jogo de xadrez”, que os interesses são muito maiores do que fomos capazes de perceber e que, no fundo no fundo, também fomos, no passado, marionetes de poderosos manipuladas no jogo do poder e descartadas quando não somos mais necessários.

2011, foi o ano em que percebemos quem são nossos verdadeiros amigos, pois esses, estiveram o tempo todo nos apoiando na adversidade de 2011.

2011, foi o ano em que percebemos que o mundo gira e que a falta de dinheiro e poder nos coloca ao lado de todo mundo, foi o ano de percebermos que nossas decisões e caminhos poderiam ser mais amenos se a soberba e o excesso de auto confiança, não nos tivessem dominado.

2011, foi o ano em que nós tivemos de pedir piedade, de nos aproximar de Deus e de retornamos a casa de nossos Pais.

Enfim, 2011, pode não ter sido nada disso pra muita gente, no entanto, peço que reflitam nestas palavras... pois apenas ponderando os nossos erros e acertos nos anos que já passaram é que poderemos construir um 2012 muito melhor pra todos nós.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

“LIBERTAS QUAE SERA TAMEM”

A maior glória de um povo é a liberdade. Liberdade de sonhar, de caminhar, de lutar, de escolher seus próprios caminhos. De ousar, crescer e amadurecer seguindo o curso da natureza. É muito triste ser subjugado, humilhado, tratado como servo. Muitas vezes até tratado como quem existe apenas como estoque, prateleira, depósito, dispensa ou mesmo como um almoxarifado. É como me sinto agora. Subjugado, amarado em uma locomotiva que não quis embarcar. Arrastado pela corda da legalidade, em tons amarronzados da democracia que legitima, muitas vezes, a vontade dos mais fortes que dominam a direção da máquina. Dominado pela maioria que não me representa.
Imaginem Portugal dizendo não a emancipação do Brasil, as nações européias dizendo não à liberdade das colônias africanas no século XIX e XX, o Iraque dizendo não aos curdos, a Alemanha dizendo não aos judeus e depois os judeus dizendo não aos palestinos. Todas essas comparações têm semelhança. O poder de tirar a liberdade de um povo avançar.
Hoje me senti como uma colônia, hoje entendi um pouco mais como pensam os curdos, os palestinos, os povos governados por outros povos.
A campanha plebiscitária deixou uma certeza, os Belenenses trataram a nós, Carajaenses, como forasteiros, como outro povo, vindos de fora. Trataram-nos como usurpadores, como invasores. Se o Pará já era dividido, os Belenenses esclareceram essa divisão. Ofenderam-nos e distanciaram-se de nós. Querem-nos como servos, querem as riquezas de nossa terra, mas não nos querem como parceiros. Reclamam do calor, reclamam das estradas, da poeira e do barro. Os Belenenses nunca ousaram enfrentar o que nós, Carajaenses, enfrentamos.
Embora muitas vezes o não representa a necessidade de parar, no caso do plebiscito, o Não assemelha-se aos dos pais que não aceitam os filhos tomarem seu próprio rumo. Ao do cônjuge que não respeita a vontade do outro ir embora. Um não simplesmente. Não e Não. Simples e abrupto típico de quem não ouve, não pensa e nem tem interesse em discutir um assunto.
Nós ocupamos essas terras, descobrimos as riquezas, padecemos, lutamos, usamos o que outros não quiseram ou achavam que não valia pagar o preço. Nos Carajaenses, mesmo vindos de outras regiões do Brasil, amamos essa terra, não a difamamos como os Belenenses o fazem.
O Pará hoje é sim um gigante. Cansado, doente e analfabeto. Um gigante com pés de barro, que ainda espera para ser atendido nas grandes filas do SUS. Um gigante de feridas abertas pelo desleixo do seu próprio tamanho. Um gigante com a baixa estima de ser achincalhado de vez em quando em rede nacional. Umas vezes por matar seus filhos na Santa Casa, outras vezes por prender mulheres nas mesmas celas de homens, muitas vezes por freqüentar o topo das péssimas estatísticas de saneamento, de criminalidade de índices de IDH. Um gigante maltrapilho que não aceitou uma grande oportunidade de se curar.
O tempo mostrará as rachaduras do Pará Grande. Como grande foi o Império Romano que o próprio tamanho o destruiu. As rachaduras culturais invisíveis como as manifestações de um povo, as rachaduras geográficas, sociais. O Carajás não é a terra do carimbó, nem do tecnobrega, muito menos do tacacá, ou do Círio de Nazaré. Esses costumes talvez o centralismo político nunca vá impor à terra Carajaense.
Não temos identidade com o Ver-o-peso. Identificamo-nos mais com as cavalgadas, com os trajes de vaqueiro, com o sertanejo de viola, o forro nordestino, com uma boa galinha caipira e churrasco. As rachaduras da unidade vão contrapor o Araguaia e o Tocantins à Baia do Guamá. Vão contrapor a cultura do dendê à criação de gado. Vão contrapor a busca da liberdade à imposição da unidade. Vão contrapor o sentimento de metrópole colonizadora à força de um povo que deu seu primeiro grito de emancipação.
Que gritem o povo de Carajás: “liberdade ainda que tardia”, e sendo a democracia que dá o direito até de abortar sonhos, nos dá também o direito de dizer não, a todos que disseram não a nossa liberdade, e ao nosso direito de trilhar nosso próprio caminho.

Paulo Rogério de Almeida
Historiador/ Engenheiro Ambiental e Esp. em Educação Ambiental.

CARAJÁS! - O SONHO DE UM POVO QUE CONTINUARÁ SONHANDO...


Longe de estar tentando tirar “louros” da derrota a qual fomos nós, os mais de 1.185.000 forasteiros, submetidos no dia 11 de dezembro passado, deixo aos meus leitores a seguinte pergunta:

-Quem perdeu?

Na minha singela opinião, todos nós perdemos. O Pará perdeu, Carajás perdeu, Tapajós perdeu. Mas quem perdeu mesmo foram os políticos que negligenciaram e deixaram a mercê da situação um projeto tão importante como esse.

Fico lendo e ouvindo comentários de meninos e meninas que mal saíram das fraudas, insinuando proposições medíocres retiradas de velhos chavões da antiga esquerda revolucionaria tentando ensinar-nos o que fazer e o que pensar. Ora, fui da esquerda revolucionaria mais de 50% da minha vida útil e aprendi dolorosamente que não adianta vender idéias importadas da velha URSS, da velha China, da Velha Albânia e ou pior, idéias que se quer foram testadas. Que se perderam a luz da historia, e das contradições por elas criadas.

Eu cresci, eu constitui família eu vivo e sobrevivo com a forca de meu trabalho e nada mais é gratificante do que isso. Aprendi com a vida, com os meus erros, com os meus acertos, com o apoio das pessoas que me querem bem e com o desdém daqueles que me odeiam ou me querem mal. Lamento muito hoje, o fato de ter perdido tanto tempo lutando por utopias que me privaram de oportunidades que jamais terei novamente.

São esses antigos projetos e velhas idéias travestidas de novas indumentárias, que velhas e famigeradas raposas incutem na cabeça desses pobres meninos estudantes que viram militantes da esquerda universitária, acham o Maximo. Passam então, a fazer discursinho de papagaio nos corredores das universidades e faculdades pagas pelo bolso do PAPAI, ou melhor, do trabalhador que se mata pra ver o filho formado.

Foram eles, aliados a velha direita demagógica que nos derrotaram agora pouco, foram os que vem pro nosso sul e sudeste encher os bolsos de dinheiro e de votos, os culpados pela ilusão creditada pelo NÃO na cabeça de pessoas que nem são, nem foram e nem serão beneficiadas pelos projetos políticos deles. Eles nem conhecem a nossa realidade. Atiraram no pé.

Quanto aos nossos omissos políticos, bom, creio que jamais nos esqueceremos deles...

Dos fujões, dos foliões e outros ...

Não vamos nós, os derrotados forasteiros creditar a nossa derrota ao Jatene, ao Almir, a Ana Julia, ao Jader ou Paulo Rocha.

O Propósito do Governador é manter a integridade do Estado. Ele o fez! Os outros são de lá também, são políticos nascidos e que tradicionalmente pertencem aquele nicho. A culpa da derrota foi plantada dentro de nossa terra, através dos que optaram pelo “não” iludidos pelos ideais partidários, dos políticos omissos e covardes que tem interesses em apoio dos governantes metropolitanos, pela timidez de nossa campanha que pouco fez nos municípios do entorno do grande centro metropolitano de Belém, da falta de um envolvimento maciço de nosso segmento empresarial, que como sempre ficou esperando o resultado, de nosso povo que deixou de votar e finalmente o maior e crucial elemento que selou a derrota, certamente foi a conjuntura nacional, a decisão do judiciário que levou o plebiscito ao Pará inteiro e com isso colocou em discussão muitos interesses o que também nos remeteu a velhos conflitos.

Novas eleições virão. Espero que com elas, a união de nosso povo do sul e sudeste.

Uma coisa fique bem clara pra todos eles, eu continuo sendo um Forasteiro e como eu, muitos outros. NÃO SOU PARAENSE. Fui considerado por eles pessoa não grata, mutilador do Estado e outras coisas mais.

A semente da divisão já virou arvore e o embate será maior a partir de agora.

Ei, todos vocês que acreditam que o Estado precisa de um novo Modelo de Desenvolvimento: - Podem acreditar que o novo modelo não vira, tudo voltou a ser como antes (quase tudo) a esquerda voltou pra esquerda e agora é inimiga da direita, e como tal continuarão a serem ridicularizados.

Ei forasteiros que votaram no “não” não se enganem nós jamais esqueceremos de vocês. Ei vocês, políticos omissos! – Novas eleições virão e com elas novos resultados.

Espero que o povo não esqueça. Assim como eu e muitos esclarecidos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não concordo com esse tipo de coisa!

Tenho acompanhado muitos dos movimentos que tem por objetivo defender o "SIM" nesta campanha antecedente ao Plebiscito de 11 de Dezembro. Mas não concordo quando determinadas pessoas esquecem-se do nosso objetivo maior e passam a direcionar ataques a pessoas afins que por opinião estão do outro lado.

UMA COISA É CRITICARMOS AS IDEIAS QUE ELES DEFENDEM!
UMA COISA É DEFENDERMOS AS NOSSAS IDEIAS!

Vamos procurar levar esta campanha de forma limpa e correta, sem denegrir a imagem de ninguém.

sábado, 3 de dezembro de 2011

DO LADO DO "NÃO" OU O "NÃO" NÃO TEM LADO?

Recebi um comentário de um amigo, que diz que o "não" não é um lado vou responder esse comentário com uma grande sacada do livro do Ziraldo, o Menino Maluquinho".

"TODO LADO TEM UM LADO,
EU SOU O MEU PRÓPRIO LADO
E POSSO VIVER DO LADO
DO SEU LADO QUE ERA MEU"

as questões que me fizeram escolher sim, um lado esta pautada em analise cientifica, em vivencia social em entendimento cultural e militância ambiental. e como o Ziraldo disse, nós do sul do Pará escolhemos viver do lado ao lado do que também era meu...

É necessário...
Devemos construir um novo tempo pra nossa região e pro nosso povo.

Você também defende um lado, e com certeza e o lado que deve acreditar. Equivocadamente, na minha opinião, o lado errado, pois não é o lado da maioria do povo que está a sua volta (ampla maioria). A historia vai te dizer isso... o povo não esquece... esta aprendendo a se lembrar!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pergunta que não quer calar!

CADÊ O TIÃO?
SERÁ QUE ADERIU A CAMPANHA DO NÃO?
- Pois é gente...
pode ser liderança local, mas depois do plebiscito, independente do resultado, ele certamente jamais será uma liderança estadual (pelo menos é o que dizem)!

BRINCA COM NÓS NÃO POVO DO NÃO! - Nós somos fera!

João Salame e Lira Maia demonstraram no debate de hoje na RBA muito conhecimento, preparação politica e boa argumentação na defesa de nossa região e de nosso povo. UNIDOS Carajás e Tapajós vão fazer a diferença, a coerência e a verdade pois temos políticos preparados para o que der e vier.
Discursório besta o dos contrários... cheio de falacias e rasteiras com palavras de mote popular e emotivo:
-Parazinho;
- Esquartejamento;
etc.

Apelos emocionais que buscam desesperadamente o voto das pessoas simples, humildes e de pouco estudo...

ESSE TIRO PODE SAIR PELA CULATRA.
o povo está começando a se conscientizar!

Na Certeza da derrota ainda apelaram pra tentar queimar o nosso Deputado e líder da comissão pró Carajás, que exerce a vice liderança do Governo na Assembleia com o Governador...

O João foi fera, pra não falar fod... respondeu no mesmo tom: - "somos aliados, mas não sou PUXA SACO"!

Pega essa velho...
vão estudar o discurso de vocês papagaios...

Não entendo os Trotkistas do PSOL que estão do lado do não!

Será que a politica deles é a do "quanto pior melhor pro Pará e pros interesses partidários?"


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Filosofia de Bêbado e Barzinho...

Quatro amigos já um tanto embriagados sentados no conhecido Bar Galetão, aqui no Novo Horizonte comentavam avidamente suas relações conjugais, quando um quinto elemento se aproximou e passou a escutar a conversa.
De repente este elemento pediu pra falar e compartilhar com eles a sua experiencia própria. Vejam só no que deu:

"Meus amigos vocês podem acreditar no que vou dizer, mulher que ta falando mal do marido é rapariga pois esta falando mal porque já traiu o marido com outro ou porque esta querendo trair"

Perplexos os quatro companheiros calaram-se...
De repente o mais afoito respondeu: É nesse caso todo mundo mundo é corno porque não conheço uma mulher sequer que não reclame do marido.

Resta-me perguntar aos leitores do Blog: O que vocês acham?

Novos Rumos para a SEMA Estadual

Corre a "boca miúda" que vamos ter mudanças no comando da Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, rumores no alto escalão do Governo Estadual afirmam que Tereza Cativo , atual Secretaria de Meio Ambiente estará sendo substituída pelo Sr. Colares, que como ela mesma, goza da mais alta confiança de Simão Jatene.
Colares, que até então comanda o IDEFLOR vem ao longo deste ano conquistando a simpatia e a confiança dos funcionarios daquele órgão. Outra faceta dele e ter dado celeridade e agilidade as ações desenvolvidas pelo IDEFLOR o que tem facilitado e potencializado a relação entre governo e setor produtivo.
Para substitui-lo fontes apontam o Engenheiro Agrônomo Benito Calzavara técnico do BASA que vem atuando diretamente na relação daquela fonte de financiamento junto aos projetos de reflorestamento.
Vamos aguardar a concretização destes movimentos, mas desde já acreditamos que ambos os nomes oportunizarão um diferenciamento na relação dos órgãos com os seus clientes diretos, creio que, no caso do IDEFLOR para continuidade das ações que Colares já vinha desenvolvendo e no caso da SEMA para melhorar a relação com o Setor Produtivo fragilizada pela postura dura de Tereza Cativo.
Acreditamos que Rubens Borges, atual Adjunto da SEMA, permanecerá no cargo, dado ao bom senso e competência técnica do mesmo, já comprovada pelo Governo.

sábado, 19 de novembro de 2011

SIM 77 - e não me venha com chorumelas!

Meu Brother Alexandre Rosa escreveu esse comentário no face, vale a pena reproduzi-lo aqui:

Os argumentos da campanha do Não são os argumentos da elite que se beneficia com a situação atual, e ela é apenas uma minoria. E acredito que a população que vota no NÃO ainda não entendeu isso. A redefinição do pacto federativo vai mudar a história do Brasil e a nossa em particular. Não tenho dúvidas de que daqui a alguns anos o próprio Amazonas seguirá esse caminho, porque ele é o melhor administrativamente falando... Quando agente cita a história do Tocantins e Goiás, estamos falando de história, daí que foi precioso o estudo feito pelo Célio Costa, que foi o mesmo que fez o estudo de viabilidade do Tocantins e ja deu o aval para a divisão do Pará também. Goiás cresceu mais que o Pará, mesmo depois que Goiás se dividiu, e inclusive o Tocantins que era a parte pobre do Goias cresceu mais do que o Pará...

Anonimo se manifesta sobre Gestão da URE3 da SEMA em Marabáá

Recebi a postagem que vou abaixo transcrever de uma pessoa que preferiu não se identificar, no entanto, por se tratar de um comentário que pauta acusações feitas a minha pessoa pelo ex-coordenador da Unidade Regional da SEMA/URE3 Marabá, o Sr. Zacarias decidi torna-la publica, pois nem sempre os lobos travestidos de cordeiros são desmascarados. Pessoas como eu acabam recebendo calunias, tendo seus nomes difamados aos quatro ventos das mais diversas formas, enquanto os verdadeiros culpados são acobertados pelo sistema.
Cabe ressaltar que não me responsabilizo pelas acusações feitas ao Sr. Zacarias, não disponho de provas que as justifiquem nem o tenho como "persona" não grata. Ficando pois, para a sociedade o julgamento da transcrição.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "URE3/Sema - Carajás Marabá tem novo Coordenador":

Tony, sou produtor da região e sou também conhecedor dos avanços alcançados por você no periodo que ficou a frente da Regional da SEMA de Marabá. Mas gostaria de tecer alguns comentarios sobre a Gestão deste rapaz ao qual você parabeniza por ter assumido a Gerencia da Regional. Esta semana após uma conversa com um amigo meu também produtor da Região fiquei sabendo que o Sr. Zacarias se utilizava de sua capa de "bom moço" para estorquir quem o procurava para resolver problemas pertinentes a processos protocolizados na Regional de Marabá. O fato é que ele pintava aos 4 cantos da cidade que você, Tony era o corrupto, porem , por debaixo dos panos ele fazia negociatas e condicionava a liberação de processos mediante pagamento de propinas a ele proprio. Além disso fiquei sabendo através de servidores do alto escalão da SEMA que o afastamento dele se deu justamente por ter chegado ao conhecimento da Secretaria tais esquemas de corrupção, a qual determinou imediatamente que o "bom moço" fosse expluso do cargo.
Para concluir Tony, gostaria que você fizesse juz a indignação de todos nós "produtores da região" e levasse esse comentario à planicie do seu blog, para que todos saibam e conheçam o verdadeiro mal caráter que por ali ja passou.
Segue inclusive uma sugestão de Titulo:
"O Propinoduto da SEMA Marabá".

Um abraço, receba os nossos cordiais agradecimentos pelo respeito e competencia com que você conduziu aquela Regional.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Às portas do Inferno Dantesco

Segundo Dante, ao adentrar no vestíbulo do Inferno, as almas condenadas deparar-se-ão com esta inscrição ameaçadora e desesperadora:

"Por mim se vai à cidadela ardente,
por mim se vai à sempiterna dor,
por mim se vai à condenada gente.

Só justiça moveu o meu autor;
sou obra dos poderes celestiais,
da suma sapiência e primo amor.

Antes de mim não foi coisa jamais criada
se não eterna, e, eterna duro.
Deixai toda esperança, ó vós, que entrais."


Meu Deus dá medo né? - Por isso como diz certo trecho da Bíblia sagrada do qual não me recordo o autor, nem o capitulo e nem os versículos: "Desenvolvei sua salvação com temor e tremor..."

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Decisão de Adnarim e as Articulações da Eleição da Republica de Abaram

Por: Benedicto Arueira Neto (ou como dizem: - "O Jovem Barão")


Abaram estava em festa, os preparativos para o anuncio do candidato real a presidência da republica era motivo de comentários no reino inteiro, todos esperavam a decisão de Adnarim que propositalmente escondia de todos, até dos mais íntimos a sua decisão. Um candidato já Estava definido, e por toda a classe de servos era o real preferido.

Enquanto a nobreza aguardava e se preparava para a grande festa do Rei Adnarim, eram constituídos os Partidos Políticos, essa nova realidade trazia de certo, também uma grande movimentação, pois as articulações eram propicias a todos independente de sua condição de classe ou situação econômica. Os Partidos políticos que foram constituídos em Abaram e seus respectivos representantes:

- O Rei Adnarim criou o PTA – Partido Trabalhista de Abaram; onde foram congregados a maioria do secto de Adnarim;

- PPSA: Partido Popular Socialista de Abaram - que agregava além do Barão da Imprensa Emalas Oaoj, um aliado de Adnarim que recente mente havia sido constituído Senador do Imperio e que concorria as graças de ser o candidato do Rei;

- PDTA: Partido Democrático Trabalhista de Abaram que agregava Al Arier ref Senadora , Al Irucaf ex – Barão reflorestador e Macujopi Olati Principe da Produção Industrial que era parente distante de Adnarim e que também concorria as suas graças;

- PTVA: Partido do Trabalhador Vermelho de Abaram – neste partido era congregado toda a esquerda republicana e comunista do reino, tinha como representante máxima a Senadora Imperial Netac Net Etedanreb também conhecida como Baronesa Vermelha;

PSCA: Partido Social Cristão de Abaram que congregava os aliados do ex- regente o Marques de Nova Morada Seah-lagam Oniruam naqueles dias mais conhecido como o Pai dos Pobres e Desventurados ou “O Bocó”;

PVVA: Partido Verde da Vergonha Abaronesa que congregava a Senadora Ocirema “a Raivosa” entre outros;

PMDA: Partido do movimento Democratico Abaromes: Que congregava uma importante família de Principes e Barões já a muito desprovidos do Poder, mas que, com a republica tinham por fim, a oportunidade de retornar a vida publica e retomar algumas partículas de poder. Os Nartums.
Existiam é claro outros partidos, que apesar de importantes na construção desse processo democrático de eleição, eram nesse momento coadjuvantes.

A Festa da Decisão de Adnarim

Exatamente trinta dias depois do anuncio e da publicação dos critérios para a escolha do candidato real, que fora chamado de “Decreto do Osac Axup” finalmente estava tudo pronto para a grande e pomposa Festa.

O Castelo estava todo enfeitado com as mais finas ornamentações, foram importadas rosas douradas, elegantes cortinas adornadas com fios de ouro puro e pedras precisas vindas dos mais distantes recantos de Abaram e do Exterior. As comidas típicas de Abaram, os pratos prediletos do Rei Adnarim.

O Próprio Rei foi em pessoa o responsável pela escolha da decoração demonstrando uma sensibilidade antes nunca vista por ninguém e uma delicadeza quase feminina que lembrava a criança franzina e “andrógena” que fora outrora.

O castelo receberia ao nata da nobreza e a grande burguesia ascendente de Abaram e do lado de fora separada por fios de arame farpado decorado com flores de plástico, de fino e bom gosto telões foram instalados, um palco fora montado, muito churrasco e toneis de cerveja distribuídos para o grande publico, ou melhor, para os cidadãos e servos. Esperava-se muita gente, considerando que o próprio Rei havia decretado ponto facultativo em todo os órgãos do reino e liberado o transporte de carruagens populares para que todos pudessem ver e ouvir o grande anuncio.

É claro que, os homens de preto, com cadernos de ponto, estavam estrategicamente postos em guaritas nas entradas do pátio do castelo, de onde confirmariam a presença dos funcionários públicos do reino, ai a gente imagina...

... Ai ai, quem não estivesse presente cairia no chicote real.

Bom, mas isso não em caso, considerando que o chicote era inerente a todo e qualquer cidadão, nobre ou servo, caia todo mundo mesmo. Bastava o chefe estar de mal humor, principalmente quando perdia seus brinquedos.

Enfim...

A festa. Os Arautos reais anunciavam a presença dos nobres e burgueses quando estes adentravam ao salão.

Vinhos finos, bebidas de toda sorte e gosto eram oferecidas acompanhadas de petiscos deliciosos, grupos de barões e burgueses se formavam de acordo com os interesses postos e torciam para que os seus prediletos concorrentes caíssem nas graças do rei.

Meio acabrunhado e com um olhar distante o nosso Príncipe da Produção ostentando um imenso charuto cubano era cumprimentado por simpáticos burgueses aos quais cordialmente retribuía baixando sua cabeça em sinal de respeito.No entanto percebíamos que estava um tanto preocupado. Diziam as más línguas que na semana anterior Macujopi Olati foi convocado por Adnarim juntamente com Emalas Oaoj para assistirem ao filme predileto do Rei, juntamente com seu espelho, toda vez que Adnarim iria sabatinar alguém e cobrar sua fidelidade ele assistia o filme o “ Segredo dos caubóis da Montanha”. Desde esse fatídico episodio o Principe estava afastado das decisões reais.

Conversas, risos, brindes, cenas de ciúme e buchichos invejosos, tinha de tudo dentro e fora do palácio.

Soam as trombetas, o arauto anuncia:
Eis sua Graciosíssima Graça o nosso Amado, Idolatrado Rei Adnarim I nos dá o ar de sua maioral presença.

-todos Baixando a cabeça em posição de sentido estendem o braço esquerdo e dizem em uma Salve, Salve o Rei Adnarim I nosso Trator.

Ostentando um mando Rosa choque adornado com fios de ouro e pedras precisas adentra ao Salão real o pomposo Adnarim, suas vestes eram Brancas com listras azuis, a peruca tradicional na qual era fixada a coroa exibia longas madeixas “loiras”, bom...
...como se diz em bom abaromês “ues o met um adac uc men euq e otsog” e pronto, ninguém podia falar nada mesmo, se não caia na chibata real e assim foi no passado e dizem os céticos, será no futuro.

O Discurso de Adnarim.
O Arauto mais uma vez anuncia:

-Com a palavra nosso Rei:

EDUAS AD OARAB O AIERROC ORDEP ECIV A OTADIDNAC OMOC ODNET EMALAS OAOJ LAIREPMI RODANES O ORIEHNAPMOC UEM O OGIMA UEM O ARES ETSE ONROTER ORUTUF UEM O MOC UETEMORPMOC ES, E MIM A AICNEIVRESBUS, EDADILEDIF UORTSNOMED, OCAS O UOCITSE QUE ELEUQA, OTADIDNAC UEM MISSA . IER O UOS, ODUT UOS, ODUT ED IES UE UEQ MEBAS SIOP SODOT A ARADARGA, AZETREC MOC EUQ, OASICED AHNIM IERAICNUNA ETNEMLANIF EJOH. IHLOCSE OMSEM UE EUQ SOIRETIRC SO ODNUGES IEILAVA EDNO, OAXELFER ADNUFORP ED SOTNEMOM ROP IESSAP EDNO SEM MU SOPÁ, OVOP ODAMA UEM.
...OTIM OHNET E...

Mais uma vez o arauto grita: Uma saúda de palmas ao Rei, ao seu imperial candidato e vice.
Pla, pla pla, pla pla......

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Poesias: - Veia de poeta

Mergulho do pássaro:

Vôo sofrido,
Luto contra o gavião que ronda, me espreitando:
-A vitima.
Rasgo o céu incansável, quero me permitir um ultimo grito.
Livre, dilacero nuvens de algodão doce,
só resta o sabor dessa ultima ilusão...
Liquidar-me,
Cortar-me o peito com um bico afiado:
-Fio de espada.
Nego-me a todo instante,
Renego-me a amar com o coração
e ouvir o sibilar dos anjos vagando no espaço.

A passeata sem rumo

Ouve os apelos!São gritos de uma passeata confusa
De lideres sem esperança,
De gente escura e difusa:
-Pessoas que se batem nas esquinas pedindo esmolas
-Que sofrem coletivamente nas estradas
-Que estão morrendo nas periferias usando drogas
-Que estão nas filas de desempregados mas...
...não tem coragem de fazer a revolução.

domingo, 23 de outubro de 2011

SER VERDADEIRO?

Você sempre faz o que as pessoas querem que faça?

Você sempre faz o que as pessoas esperam que você faça?

O seu comportamento é previsível, as pessoas sempre sabem a sua atitude em relação as situações que se apresentam?

Existem pessoas que conhecem tanto o seu temperamento e sua personalidade, principalmente as suas fraquezas e assim, usam esse conhecimento para terem de você o que querem!

Muitas vezes a gente acha que somos autênticos, que somos verdadeiros e que só fazemos o que queremos. Mas, como a frase acima nos alerta, fiquemos atentos. Se não, acabaremos fazendo aquilo que outros querem achando que é o que nós mesmos queremos.

Sejamos SURPREENDENTES, SEJAMOS NÓS MESMOS.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

QUE FEIO! TEM GOVERNO FAZENDO NOTICIA COM O TRABALHO DOS OUTROS.

O Primeiro corredor de Floresta Plantada/ produtiva do Estado do Pará que vem a partir do município de Paragominas, passando por Ulianopolis, dom Eliseu e chegando a Rondon do Pará foi criado no Governo de Ana Julia Carepa, pela SEMA sendo idealizado pela Unidade Regional de Carajás URE3/SEMA – Marabá e desenvolvido em sincronia com a Diretoria de Florestas da SEMA da Capital na Gestão de Anibal Picanço.
Este projeto foi fundamental para a consolidação do Plantio de Florestas Energeticas e de madeira para laminação cujo objetivo foi e é, atender a demanda de madeira para a produção de compensados e o atendimento da demanda por carvão sustentável das Usinas implantadas no Distrito Industrial de Marabá.
O Sucesso desse projeto oportunizaria certamente a redução da pressão sobre a floresta nativa, dinamizada pela crescente demanda por carvão e madeira. Dados recentes da SEMA demonstram o sucesso esperado do projeto, do qual, tenho orgulho de ter idealizado e executado com o aval e o apoio da Gestão passada.
Durante a gestão de Anibal Picanço a Frente da SEMA e a minha enquanto Gestor regional, criamos vários instrumentos legais para facilitar e priorizar o plantio de florestas neste corredor. Vários desses instrumentos foram absorvidos pelo atual governo, muitos é certo, foram recentemente melhorados, ainda que nos primeiros meses da atual gestão da SEMA o endurecimento no trato com o produtor e o desconhecimento de muitos deles, oportunizassem um travamento na liberação do licenciamento dos plantios durante esse ano o que trará reflexos negativos nos próximos anos, e conseqüentemente, o aumento da pressão sobre a floresta nativa, tendo como resultado o aumento do índice de desmatamento, que segundo dados oficiais, havia apresentado uma pequena queda em 2010.
Outro resultado esperado e atingido foi o crescimento e a dinamização do setor de laminados no corredor, comprovamos o sucesso de nosso projeto observando a implantação da Industria de MDF em Paragominas, o fortalecimento e a agregação de tecnologia das industrias de laminados oportunizando mais emprego e renda nas suas cidades.
É muito fácil para a atual gestão da SEMA e o governo Simão Jatene hoje apresentarem os dados desse avanço, atribuindo a eles mesmos o sucesso da criação do Corredor de Floresta Produtiva com dados dos anos anteriores 2008, 2009, esquecendo-se de 2010, em 2011 os dados demonstram inclusive a queda de plantios e cortes em relação aos da Gestão anterior. No ultimo ano da gestão de Ana Julia e Anibal Picanço foram potencializados ainda maios os plantios.
É facil fazer mídia com o trabalho dos outros, essa pratica é uma máxima dos políticos do nosso estado. Que feio pra Gestão atual da SEMA, que Feio para o Governo. Quem quiser saber mais vejam as noticias vinculados na SITE da SEMA e no Globo Rural.

Vinicius de Morais!


Se você quer ser minha namorada
Ai que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ter
Você tem que me fazer
Um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porque
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem de ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CADÊ VOCÊ?





Meu voto é SIM pra ganhar ou pra perder.

O estado de Carajás, na minha concepção está intimamente ligado ao nosso projeto coletivo de fortalecimento, ao nosso anseio por desenvolvimento, sustentabilidade, justiça social e melhoria de qualidade de vida. É uma concepção ideológica imutável. No entanto, tenho que admitir que esta muito tímida a campanha do sim.


?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Casamento da Princesa

(para Nina e Benedicto)

Como dizia um certo mago “o universo conspira para nos colocar no caminho da felicidade”, eu diria esta frase de maneira diferente. Diria que o universo, que as forças que sustentam o universo conspiram para fazer com que nós sejamos protagonistas ou expectadores de situações e fatos que marcarão pra sempre as nossas vidas, ou simplesmente a historia de um determinado lugar, ou pessoa.
Em uma dessas armadilhas do destino, ou melhor, do universo fui ver uma festa cultural no alto da Serra e presenciei uma das coisas mais interessantes, sinceras e inusitadas que seria digna de um conto de fadas. Principalmente porque envolvia um romance entre uma Princesa e um Conde.
O cenário não era vultosa e imponente catedral da Europa, e nem tão pouco, as testemunhas e convidados eram a nobreza austríaca e/ou a fina flor da sociedade européia. O cenário era algo bem diferente, mas com certeza não perdia em nada para o ouro e a imponência das catedrais góticas ou helênicas do período clássico.
Estávamos no ponto mais alto da Serra dos Martírios/Andorinhas, em um lugar que também possuía uma imponente igreja, mas essa igreja era diferente, diferente porque não foram as mãos de homens que a construíra, e sim, o toque divino de Deus que através dos séculos a moldara. O sopro do vento e a ação da chuva transformaram a rocha solida em uma imensa caverna que possui todas as características de uma grande catedral onde todo ano é realizada a festa do divino da pedra. Esta festa cultural é uma romaria que congrega todos os grupos que festejam o Divino da Pedra e que durante uma semana dirigem-se até a igreja para devotar orações e cânticos a Divindade, ocasião onde são realizadas inúmeras brincadeiras e ritos durante todo o dia e noite.
Nesta época eu trabalhava no Orgão Ambiental do Estado e estava acompanhando as ações da SECTAM voltadas para o município de São Geraldo do Araguaia especificamente para o parque ambiental Serra dos Martirios/andorinhas e me acompanhavam alguns técnicos do órgão, da sagri e da FSA, além dos protagonistas dessa nossa pequena historia.
A caminhada foi penosa e longa, subindo a serra confesso que durante alguns momentos pensei que não ia conseguir pois o desgaste do corpo com os males da ociosidade, do cigarro e o peso da mochila me impunham profundo cansaço. No entanto, algo superior me impulsionava a ir em frente, pois a estonteante beleza do parque e os cenários naturais que se apresentavam ao longo da caminhada nos impelia a seguir em frente, subindo, subindo...
... “No meio do caminho existia uma pedra, existia uma pedra no meio do caminho” o “brejo dos padres” é uma pequena lagoa de águas cristalinas em cuja uma das margens consistia em um paredão de pedra gigantesco, era possível observar que a água brotava da rocha paramos ali para refrescar o corpo e a mente tomando um bom banho em suas águas frias e cristalinas, nossa! Que banho maravilhoso! Minha vontade era ficar ali mesmo e deixar que os outros prosseguissem. Enfim, coloquei-me de pé e segui em frente.
Eu pensava: Porque não aceitei o burro? Subir montado seria bem melhor, logo a seguir deparamo-nos com grupos de rochas e uma vegetação rasteira típicas do cerrado, cada formação lembrava palácios medievais em ruínas, igrejas, casarões europeus no meio do mato. Pequenas cachoeiras brotando a rocha e derramando suas águas em pequenas córregos de água cristalina com leitos de areia fina e branca que lembram as praias do rio Araguaia, cajueiros e outras arvores de pequeno e médio porte quase sem folhas denotavam as características naturais do serrado. Uma ilha em meio a floresta tropical, a serra é quase toda assim, vários ecossistemas distintos em uma pequena extensão de terra.
Finalmente chegamos ao topo, nos deparando com a imensa formação rochosa que era denominada Igreja de Pedra, uma multidão de pessoas com chapeis coloridos e cheios de tiras vermelhas e azuis caracterizavam o festejo, barracas de bebidas, comidas típicas e bandeiras nos lembravam o intuito de nossa jornada. Nosso objetivo era fazer uma campanha de Educação Ambiental para reduzir os riscos e a depredação que vinha acontecendo ao longo dos anos.
Subi ao topo da Igreja, como se estivesse procurando um sino para anunciar a nossa chegada, longe de encontrar o sino olhando ao redor, com medo de perder o equilíbrio e desabar dali sentei e vislumbrei tudo ao redor era possível ver boa parte do Parque dado a altitude, as ilhas de mata nativa, as pequenas porções de serrado, alguns córregos e formações rochosas, uma paisagem surreal no meio da Amazônia, passei ali longos minutos, não queria descer.
Ao descer, circundando a igreja nosso guia, o Zezinho nos apontava algumas pinturas rupestres feitas por caçadores coletores que por ali passavam eram pássaros, animais, gravuras outras que nosso parco conhecimento arqueológico não conseguiram identificar mas que possuíam características diferenciadas que apontavam a possibilidade de aquele local ter para os passantes pré históricos um cunho ritualístico e religioso também.
Ao final do primeiro dia reunimo-nos para conversar e trocar informações sobre as impressões individuais que tivemos ao longo do caminho, foi ai que em meio as falas, Benedicto convidou a todos para a pequena cerimônia de casamento que iria acontecer na noite do dia seguinte com a presença do padre da Igreja de São Geraldo.
Mais tarde conversando com o Zé (o outro Zé) e com o Andre é que fiquei sabendo dos detalhes da situação, Nina e Benedicto, Princesa e Conde foram apoiadores do processo de constituição da FSA – Fundação Serra das Andorinhas desde o seu inicio, nos idos de 85 e já haviam passado muito tempo estudando a área e apoiando o seu processo de preservação que culminaram com a criação do Parque em 1997, pelo Governo do Estado. Mantinham um carinho muito grande pela área e ali fizeram grandes e verdadeiros amigos.
Não era a primeira vez que os via, cerca de um mês antes havíamos realizado um Seminario e uma oficina de trabalho e planejamento voltada para a retomada do trabalho do Estado junto ao parque e ao município, considerando o abandono desde o ato de sua criação.
Embora os conhecendo superficialmente nunca tivemos uma relação mais próxima, eu ouvia muito falar dela, a Princesa! Pelas estórias contadas pelo Noé, pelo Zezinho e pelo Andre. Nina freqüentemente visitava São Geraldo e o Parque, em todas as visitas sua presença era comentada em toda a região. Falavam de sua beleza, de sua simplicidade e de sua paciência em ouvir as pessoas, mas durante a oficina eu a conheci de modo diferente, a conheci como brigona, como ambientalista aguerrida e defensora da natureza, sua experiência no movimento ambientalista já era muito grande, já havia participado de expedições na áfrica e na Oceania, mas era aqui no Pará, mais propriamente na Serra que ela mais se dedicou. Benedicto, pra mim era um ilustre desconhecido, no entanto, foi o que mais que mais se aproximou de mim durante a oficina, segundo ele, tudo que estava acontecendo era porque eu queria, para ele eu havia motivado o Secretario de Meio Ambiente do Estado, o Dr. Emanuel Mattos a retomar as ações no parque.
Na Igreja de Pedra conversamos um pouco mais. Minha impressão sobre os dois era um tanto quanto cheia de etnocentrismos e confesso, um pouco de inveja. Bom, me digam qualquer coisa os que conheceram a Nina, sem mentiras creio que todos éramos apaixonados platonicamente por ela e sonhávamos que a princesa poderia se apaixonar por um plebeu. Ledo engano, a princesa já tinha alguém no coração, alguém que era parecido com ela, que tinha a mesma origem dela, os mesmos anseios e a mesma postura. Foi-se a esperança, foi-se a ilusão. Mas ficou a amizade e o respeito.
Vê-los juntos era como se víssemos as duas faces de uma moeda ao mesmo tempo. – A cara e a coroa do mesmo lado. Ele a deixava conduzir e ela o conduzia sem pressão, sem desmandos e sem cobranças. Perfeitos. Sem contraste ou contradições.
Ao longo do outro dia era difícil vê-los juntos, cada um cuidando daquilo que se propunha a fazer, interagindo um com o outro a distancia, por olhares e sorrisos discretos, como o seu relacionamento no passado. Pelo menos quando estavam trabalhando, não percebíamos nada. Acho que isso é inerente a nobreza européia e o seu senso de racionalidade e descrição publicas.
À noite todos nós acompanhamos as festividades dentro da nossa Igreja Natural, uma pequena imagem do “Jesus recém-nascido” adornada com enfeites e fitas coloridas fora colocada em um altar natural dentro da igreja, um ponto que parecia ter sido feito exclusivamente para receber esta imagem e do outro lado, ou melhor, sentados embaixo e ao redor do altar uma multidão de pessoas cantavam canções do divino acompanhadas por instrumentos rústicos que tornavam a letra quase indecifrável, somente o coro era identificável. Volta e meia alguém saia de seu assento de pedra, corria para subir ao altar para colocar dinheiro junto a imagem e fazer pedidos ao santo. Eu mesmo fui umas quatro vezes, pois toda hora lembrava de pedir alguma coisa. Era simples, lindo e surreal, não tenho palavras pra descrever a cena por completo. Era perfeitamente sentida a presença de algo superior, de Deus naquele lugar, como se estivesse pairando sobre o ambiente e colocando as mãos em todos nós. Simplesmente indescritível. Essa foi uma das minhas experiências com o sobre natural mais profundas e sérias de minha vida. Senti Deus como nunca havia sentido em uma missa ou culto convencionais.
Sem palavras ao final do ritual dirigimo-nos ao nosso local de dormida, por trás da igreja, por incrível que pareça ninguém falou nada e todos dormiram em silencio. Ao raiar do dia, já sem trabalho a fazer, como bom cervejeiro ancorei com o Paulo Autieri, os dois Zes, Marcia e Rosinha em uma das barracas de palha e “da-lhe cana”, bebemos, comemoramos, interagimos com os romeiros e observávamos as brincadeiras e o envolvimento de todos nas festividades.
À noite, por volta das sete horas as amigas Rosinha e Nina deixaram o nosso convívio e foram preparar-se para o casamento, o Padre havia chegado de burro pouco antes e já havia anunciado que o casamento ia acontecer antes da missa de encerramento do festejo. Benedicto, mesmo discreto não escondia sua felicidade. Pouco depois dirigimo-nos todos a igreja, os trajes não eram ternos finos nem pomposos, as mulheres não estavam de vestidos de griffe elaborados por estilistas famosos. Estávamos todos com roupas de aventureiros de exploradores, calça Jeans, camisa surrada e jaqueta multifuncional. Os melhores trajes para a lida no campo e para longas jornadas.
Poucos eram os convidados, não havia musica, não havia nada que lembrasse a pompa das cerimônias reais. Os olhos de todos voltaram-se para a entrada da igreja. A Princesa estava chegando, seu vestido era de chita camponesa e seu véu estava adornado com pequenas flores de cerrado o buque, nunca esquecerei o buque ele não era de rosas ou violetas era uma única flor rústica do cerrado. Nossa!!! Ela estava linda, suas vestes refletiam a beleza da simplicidade que deve marcar os momentos que são eternos.
Os dois se encontraram, o Padre pouco falou e o casamento foi breve, breve porém eterno. Eterno como o amor deve ser e nós todos fomos os coadjuvantes desse momento que está marcado na vida dos dois. E que marcou profundamente a vida de todos nós. Marcou pelo contexto, pela situação, pela abnegação da escolha de Nina e Benedicto, por tornarem pessoas simples do outro lado do mundo deles como participes de sua historia de amor.
Depois da despedida em São Geraldo, nunca mais vi Nina e Benedicto, todas as vezes que eles estiveram na região eu estava fora. Mas gostaria de dizer a ambos que aqueles dias na festa do divino da pedra eu me senti parte da vida deles e de sua historia.

Antonio Rosa

sábado, 15 de outubro de 2011

Folhinha: Valei-me nossa Senhora!

Um dos maiores sucessos musicais da banda “Raimundos” também pode ser considerada uma das maiores verdades já descritas e musicadas sobre o quotidiano de uma mulher, ou melhor, da vida de um casal até que a atriz principal dessa relação chegue a menopausa, na minha singela opinião é “MULHER DE FASES”. Olhe só como é perfeita:

Que mulher ruim
Jogou minhas "coisa" fora
Disse que em sua cama eu não deito mais não
A casa é minha, você que vá embora
Já pra saia da sua mãe e deixa meu colchão

Ela é "pró" na arte de pentelhar e aziar
É campeã do mundo
A raiva era tanta que eu nem reparei que a lua diminuia
A doida tá me beijando há horas
Disse que se for sem eu não quer viver mais não
Me diz, Deus, o que é que eu faço agora?
Se me olhando desse jeito ela me tem na mão
"Meu filho, aguenta.
Quem mandou você gostar
Dessa mulher de fases?"

Complicada e perfeitinha,
Você me apareceu.
Era tudo que eu queria,
Estrela da sorte.
Quando à noite ela surgia,
Meu bem, você cresceu...
Meu namoro é na folhinha,
Mulher de fases.


Não sei se acontece com alguém por ai...
...Mas comigo é um inferno. A TPM – tensão Pré Menstrual e o seu dito período subseqüente corresponde ao que muitos religiosos e filósofos afirmam ser o “inferno na terra”, ou melhor, os dias do “BODE”, como se diz popularmente.
Cara, a minha vontade é sair correndo, gritando, enlouquecer e voltar pra casa segura e confortável de minha amada mãe. No entanto, penso imediatamente nos meus dois filhos (a filhona está morando em Belém fazendo psicologia na UNAMA) e na “sorte” deles durante estes malditos dias, pois sobra pra todo mundo volto pra casa e me conformo.
É incrível como uma personalidade pode mudar de forma tão drástica durante um período tão curto de tempo e logo depois retornar ao estado inicial dissimuladamente como se nada tivesse acontecido! – infelizmente, já não tenho mais paciência para me debruçar nos livros e/ou me pegar gastando parte do meu tempo tentando entender esta situação em um ponto de vista ou num caráter cientifico. Assim, Prefiro não falar nada, evitar o confronto natural e inerente ao período, dando um tempo, para que o tempo passe da forma mais rápida possível.
Meu! São os mínimos detalhes da casa, do jeito de se vestir, de organizar o espaço tudo Poe motivar um confornto, podem gerar uma guerra sem tamanho, e como diz a nada cientifica musica acima citada:

“Que mulher ruim
Jogou minhas "coisa" fora
Disse que em sua cama eu não deito mais não
A casa é minha, você que vá embora
Já pra saia da sua mãe e deixa meu colchão”



Mas a resposta vem logo a seguir, mamãe responde:

"Meu filho, aguenta.
Quem mandou você gostar
Dessa mulher de fases?"


Assim companheiros, vitimas dos abusos e reações das suas mulheres, namoradas, companheiras, irmãs etc. tenham paciência! Evitem qualquer tipo de insinuação de controvérsia. Prefiram não falar nada. Entrem mudos e saiam calados. Esta é certamente a melhor estratégia, pois consequentemente sobrará para a empregada, para a babá ou mesmo para aquele sujeito que você espertamente contratou pra limpar o quintal.
Saia pra beber cerveja, leve os filhos pra casa da Avó (qualquer uma delas) e seja feliz.

O Diário do Pará informa:


Licenças em até 40 dias, promete Sema

Sábado, 15/10/2011, 05:57:48

O licenciamento para manejo florestal e supressão vegetal passou, desde ontem, a ser simplificado no Pará. É o que estabelece nova resolução da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), publicada no Diário Oficial do Estado. A proposta, que tem a parceria de várias entidades ligadas ao setor, a exemplo da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Secretaria de Agricultura (Sagri), Federação de Agricultura e Pecuária (Faepa) e Instituto de Divulgação da Amazônia (Ida), foi pensada inicialmente por conta dos pequenos extrativistas de madeira, que atuam de forma individual ou comunitária, nas áreas de várzeas ou às margens dos rios.

Para eles, o manejo florestal é uma importante fonte de renda, e em virtude das condições diferenciadas em que se encontram, é interesse do Estado simplificar ao máximo, dentro da legalidade, o licenciamento dessas atividades.

De acordo com o diretor de Gestão Florestal da Sema, Otávio Chaves, as dificuldades enfrentadas pelo órgão - como perda de técnicos e reanálise de processos da diretoria - estão aos poucos sendo superadas. “A primeira delas será resolvida com o concurso que a Sema fará em poucos meses, e as demais serão sanadas com o novo decreto, que desburocratiza os procedimentos na secretaria. Isso quer dizer que se os projetos apresentarem os documentos necessários e corretos, são liberados num prazo médio de 40 dias”, informou Chaves.

O licenciamento atual de atividades da Agenda Verde indica, claramente, que apesar das dificuldades, a liberação de madeira em tora ao mercado irá suplantar, até o final do ano, em mais de 70% a média dos anos anteriores, excluindo 2010, e deverá superar os 2,5 milhões de metros cúbicos de produtos florestais. Até o final de 2011, mais de 200 Licenças de Atividades Rural (Lar) e Autorizações de Exploração Florestal (Autefs) terão sido analisadas no Pará.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESTÃO DIZENDO POR AI QUE TEM MUTRETA!!!

Estão dizendo por ai que ultimamente é preciso de muito joelho no chão pra se ter alguma coisa aprovada na SEMA da capital de nosso, ainda querido, Estado do Pará.
Bom...
Essa verdade é apenas para alguns, pelo menos é o que alguns consultores estão falando, considerando as evidências comprovadas no próprio SITE da SEMA:

A Argumentação é que existem projetos de manejo florestal que estão sendo analisados desde 2009, outros desde 2010, e nunca sairam. No entanto, outros, como por exemplo, o processo n 23063/2011, protocolado em 10/08/2011 e liberado em 03 de outubro de 2011. Neste projeto liberado pelo Sr. Walmir Carneiro Corumbá e pelo Otavio Augusto Chaves (AUTEF 1697/2011), o mais interessante é que o volume total em metros cúbicos é de 83.636,2730 de madeira, dos quais, por incrível que pareça 42.000,7075 metros cúbicos são de maçaranduba. Praticamente a metade do volume liberado.
NOSSA MÃE... é maçaranduba demais...
Dizem os Consultores que é Impossível.

Bom...
MISTÉRIO....



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Abaram de Cabeça pra Baixo

Por: Benedicto Arueira Neto



O povo dividiu-se, ninguém acreditava... nunca foi vendido tanto jornal em toda historia de Abaram, mas era clara a vontade e a astucia do Imperador, que já imaginava que Adnarim nunca cumpriria sua palavra e que ao chegar em Abaram, ao ser coroado, cuspiria certamente, no prato que havia comido. Uma pratica alias, que era bastante peculiar em sua família. afinal : “Ohlif o lat iap lat” como já dizia outro belo ditado em Abaramês.

- Meu Deus...
-Sacanagem, putaria, golpe, maldição...

Era só o que se ouvia nos corredores do Palácio do Governo, mas o fato é que os expurgos continuaram, o primeiro expurgado foi Asor Irucaf o Barão reflorestador, seguido por outros de quem não me recordo o nome, o mais interessante no que diz respeito a este Barão foi o fato de o mesmo ter sofrido com tanta ingratidão sua demissão, pois havia resolvido dois, dos principais problemas que afligiam o reinado de Adnarim.
Pois sim, vejamos quais foram esses problemas: O primeiro dizia respeito ao Aterro Sanitário, embora a contragosto, pois sabia que a área adquirida por Adnarim não era propicia a deposição de resíduos de qualquer espécie pela sua proximidade de um dos principais rios que circundavam o reino e pelo fato de sua característica geológica ser denominada de planície de inundação com rios entrelaçados. Ainda assim, o Jovem Barão conseguira efetivar o devido licenciamento da área com a apresentação de um projeto inovador que bem gerenciado tornaria possível a redução dos riscos de contaminação desse manacial; já o segundo foi o desembargo da construção da Orla real, um ousado projeto de Adnarim que havia sido embargado pelo AMABI imperial. Sozinho, o jovem conseguiu produzir os elementos que deram condições para subsidiar a defesa apresentada a Câmara Judicial Imperial o que motivou o seu conseqüente desembargo. Nesta ocasião o Jovem recebeu o obscuro titulo de “Lord Dark Vader” promulgado pela procuradoria do reino de Abaram, que à época era presidida pelo Barão Senun Solrac.

A principal angustia de Adnarim não era o fato de não poder ser o candidato, mesmo com sua popularidade. E sim o ego machucado por não poder ser o 1º Presidente. Adnarim era um menino recalcado na infância, sempre perdia os jogos que participava, seja peteca “agap ...”, seja futebol, vôlei etc. sempre era o segundo.

Não obstante o seu complexo infantil de inferioridade, alvo de muito dinheiro gasto com analise psiquiátrica, e a sua substituição na fase adulta por outro “real” complexo, o de superioridade. Para Adnarim era inconcebível que, após todos esses anos de muito trabalho e esforço, tenham literalmente, lhe passado a perna. O Ambicioso Rei acreditava que todos tinham por obrigação entender sua condição de arrogante e inescrupuloso ponderando-as com as suas qualidades de construtor.

Mas o fato é que Adnarim teria que construir um nome para substituí-lo, alguém que pudesse servir-lhe realmente. Esse substituto deveria ser alguém que garantisse, entre outras coisas, as condições necessárias para o seu retorno mesmo que esse retorno o fizesse retomar o complexo de inferioridade de criança.

Construir um sucessor era uma tarefa bastante difícil considerando a postura de nosso Rei pois implicava na situação de ter que relacionar-se com os demais segmentos da sociedade de Abaram, implicava no fato de ter que sorrir, de ter que procurar os demais agentes políticos sejam eles Barões, Marqueses, lideranças de classe enfim toda sorte de pessoas que Adnarim repudiava, não era simplesmente escolher um novo empregado, um novo subalterno para humilhar sempre que se fizesse necessário para amaciar o seu ego “superior”.

Era costume de Adnarim, passar longas horas brincando com um espelho, narciso e vaidoso como ele era difícil, dizem as más línguas que boa parte de suas idéias surgiam nestes momentos. Bom! isso eu não posso afirmar se é ou não verdade. Mas o fato foi, que nesse caso especifico, num piscar de olhos, numa brincadeira fútil entre nosso “Odiamado” Rei e seu real espelho que Ele teve uma idéia brilhante!!!!!

- Dona Adicerapa, Dona Adicerapa convoque todos os meus Assessores, Barões, os empresários mais ligados, minha família e os meus senadores, vou fazer um pronunciamento importante hoje! (exclama Adinarim exaltado).

Poucos minutos depois muitas carruagens começam a estacionar em frente ao Palácio real, os pomposos subalternos vão adentrando ao palácio um a um, tomando assento no auditório. Ao adentrar no auditório, esboçando um largo sorriso nosso “Odiamado” Rei foi logo se antecipando as reverencias de seus súditos dizendo:
- Podem ficar sentadinhos meus queridos hoje é um dia de grande festa. Finalmente decidi como acontecerá a escolha de meu candidato a Presidência de nosso crescente reino neste momento histórico de transição.
Todos admirados e atônitos exclamaram em una voz:
- O Admirado trator, isto é, Senhor que brilhante decisão tomaste?
Adnarim então responde:
- Entre vocês será escolhido um Candidato, e este será escolhido por mim logicamente, em exatamente um mês, partindo de três condições reais.

1) Quem for quase tão bonito quanto eu;
2) Quem me for mais fiel e prestativo;
3) E Finalmente, quem ao longo de um mês conseguir passar mais tempo comigo no palácio.

Continuando seu real pronunciamento, Adnarim sentencia que – “Dentro de exatamente um mês terei minha decisão final que será anunciada em uma grande festa onde o sagrarei candidato da Situação. Como vice – presidente de qualquer um escolhido de ante mão determino que seja o nosso Barão da Saúde Acordep o meu mais caro subalterno”.

Pandemonium total... Salve o Rei, Vivas ao Rei, foi um corre-corre geral todo mundo queria ficar perto dele e ele se esquivava, corria e se escondia feito criança brincando de esconde-esconde.
Meu Reiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, meu Reiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, cadê o Senhoooor, Tratorzinho lindinho cadê.....
O Rei respondia: - Olha ele aqui.... e ria... ria... ria... Gargalhava...

Diga-se de passagem, que mês difícil... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

No entanto, caros leitores, como era de se esperar outra surpresa aguardava nosso pomposo “odiamado” Rei. O Nosso senador ex-regente, que havia adquirido enorme popularidade junto a população lança-se candidato a Presidente e inicia sua jornada.

Ao saber do ato Adnarim não ficou surpreso apenas disse em alto e bom som abaramês:

- “Oicalap uem ed Eder an odatied etsop mu regele ossop ue”.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ABARAM NAS MÃOS DO REGENTE

Por Benedicto Arrueira Neto

O Regente torna-se tão popular que o exilado Adnarim viu-se ameaçado, afinal, seu plano consistia em retornar do exílio como um possível candidato a Presidencia de Abaram, considerando que proclamar a republica era tarefa agora do tal Regente, diga-se de passagem, escolhido por ele, e que cuja popularidade crescia ameaçando, logicamente, o seu plano.
Assim, partiu nosso exilado rei para uma ofensiva bastante dura, com poderosas cartas (dinheiro) escondidas embaixo da manga, Adnarim recorreu de sua deposição às instancias superiores do império, buscando o apoio do Imperador e do senado imperial.
Nosso Regente, percebendo que não poderia lutar contra o Imperador e ainda contra o Senado Imperial, inusitadamente abraçou uma estratégia interessante e certamente inteligente. Esta estratégia estava pautada em esconder sua ambição pessoal e mostrar a todas as classes do Reino que ele nada mais era, do que um fiel serviçal do Rei deposto, imputando-lhe as honras e os méritos de todos os benefícios que tornaram Abaram nos últimos anos, um reino forte e consistente.
Dizia ao Senado do Reino, aos empresários e ao povo que o caminho do desenvolvimento de Abaram, o fortalecimento de sua condição de reino prospero e politicamente forte junto ao Império só foi possível através da postura forte, firme e inteligente de Adnarim.
Bem orientado e articulado com os Senadores de sua base política, criou o Movimento de Apoio ao Rei Deposto, com o intuito de fortalecer o discurso de Adnarim junto ao Império. E para credibilizar ainda mais o Discurso do atordoado Adnarim que, a nosso ver, teve que engolir a parceria do Regente a contra gosto, pois foi justamente através da popularidade do Regente que todos embarcaram nesta carruagem (situação e oposição bem como os anarquistas).
Durante os sucessivos meses da administração do Simpático Regente o movimento crescia, crescia e espantava a todos. O MARFODA, como era chamado chegou a colocar quase 100.000 pessoas na rua clamando o retorno de Adnarim. Ao perceber que a situação era de grande importância para o império e que Adnarim poderia vir a se tornar um importante aliado do Imperador contra os exércitos vermelhos que cercavam o Império, o Senado Imperial tomou a importante decisão de conduzir novamente Adnarim à condição de Rei de Abaram.
Desta forma fora definido que sua nova Coroação aconteceria uma semana após a decisão final do Senado Imperial.
Para recepcionar o Rei Adnarim que imediatamente dirigiu-se a Abaram, O quase ex-regente articulou uma grande recepção com direito a palanque, discurso e tal. Todos esperavam que o Rei demonstrasse, pelo menos, um pouco de gratidão a todos e que ele esquecesse as suas ameaças de retaliação. Que ao retornar o Rei tivesse adquirido um pouco de humildade considerando as agruras do período que ficou sem poder. No entanto...
...Como diziam alguns céticos que de longe acompanhavam todo o processo sem tomar partido ou posição: “Deve-se fazer o bem, não importa a quem, mas não espere nada em troca”, ou melhor, como se diz em Abaramês bem claro: “ Rovaf nuhnen ier od erepse oan “. Assim foi. O Rei e sua comitiva passaram pela concentração do movimento, sem oportunizar nenhum aceno, nenhum gesto nada absolutamente nada. As bandeiras agitadas, os gritos de Salve Adnarim – O trator, Viva o Rei, o Rei retornou ficaram para trás com uma rapidez incrível (parece até que turbinaram as carruagens).
Um manto negro se estendeu pelo reino, o sol poente perdeu-se na escuridão...
...Nada de poente de fogo. O pior: - nada de GRATIDÃO!
Ao falar de sua vitoria após a coroação Adnarim concedeu entrevista para os veículos de comunicação. O Rei Tirano, ingrato como sempre, disse que o Movimento (MARFODA mais parecido agora com ME FODA Adnarim) atrapalhou por demais as negociações de seu retorno, que ele deve tudo aos grandes Advogados e oradores que contratou na capital do Imperio, que o próprio imperador lavou as mãos no seu caso, imitando inclusive o gesto de Pilatos e principalmente estava de volta ao reino com a mesma austeridade e princípios com os quais fora deposto e que o TRATOR esta de volta mais duro que nunca.

Epilogo:

Uma semana antes de Adnarim ser reconduzido ao trono de Abaram, em terreno neutro, na fronteira do reino de Abaram com a Capital do Império, duas imponentes figuras descem de suas carruagens reais ostentando manto e capuz para esconder seus rostos de poucos agricultores que, de longe, observavam temerosos a movimentação.
Trocaram palavras e gestos por alguns minutos, tendo o mais baixo entregue ao outro um pergaminho selado com o brasão imperial, afastando-se mutuamente em direções opostas.


O GOLPE DE MESTRE DO IMPERADOR


Eis a surpresa estampada em todos os jornais de Abaram e do Império um dia após a coroação de Adnarim:

Por decreto imperial fica estabelecido que:
Por determinação e zelo fica estabelecido que nenhum rei ou regente submetido ao Império do Grão Pará, que esteja ocupando a Gestão de qualquer Reino na fase de transição Política para a condição de Republica poderá concorrer a condição de Presidente na primeira eleição.
Al Enetaj Oamis – Imperador do Grão Pará

Motivado pela desconfiança natural de sua estirpe e origem, o imperador que conhecia Adnarim melhor que qualquer outro, uma vez que ele mesmo já havia sido traído pelo nosso pequeno e desprezível Rei Tirano em vários outros momentos no passado, em um instante qualquer entre a decisão de reconduzir Adnarim ao Trono e a sua eventual Coroação. O imperador encontrou-se com o ex-Regente e passou-lhe a Arma mais sutil e Poderosa que nossa vã imaginação poderia criar. A arma que só poderia ser usada após a coroação de Adnarim, quando este estivesse se sentindo seguro de sua condição imutável, quando esse estivesse se achando intocável e finalmente quando este demonstrasse publicamente a sua ingratidão ao imperador e ao MARFODA.

O resultado dessa novidade foi ouvido aos quatro cantos do reino de Abaram:

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOO


Mas o final da historia fica para o próximo capitulo: REPUBLICA E ELEIÇÃO

domingo, 2 de outubro de 2011

Vamos ajudar o nosso melhor Cartunista.

Ao ler esta postagem no blog do Ribamar fiz questão de publica-la, se possivel vamos todos colaborar com o nosso amigo Rildo Brasil.


Caros amigos do orkut, emails (internet) e da vida real. A partir de agora gostaria que lessem com atenção esse meu pequeno relato.
Fico até triste em saber a que ponto cheguei para poder me curar, mas tenho que fazer algo se eu quiser continuar vivendo.
E relutei muito para não levar isto a público, mas não tenho outra alternativa.
Passei alguns anos sofrendo com um cálculo renal, não liguei muito para isso não, continuei vivendo. O tempo foi passando, passando e eu nem aí. Agora, passados alguns anos estou numa situação complicada ao ponto de sentir dores todos os dias, estou a base de remédios fortíssimos por conta de tanta dor. Para se ter uma ideia nem o buscopan não faz mais efeito. Fiz exames em Teresina (PI),e por último nesse mês passado em Belém do Pará. Todos os médicos me disseram a mesma coisa. Tem que ser feito uma cirurgia.
A cirurgia que será feita não é a de corte, pois ela não é indicada nesse caso, tenho que fazer uma que é usada um cateter pelo ureter até chegar ao cálculo, depois ele é triturado e descera normalmente protegido por uma mangueirinha. O pior, não é realizado pelo SUS, por isso, eu não tenho condições de fazer, e se fosse teria que entrar numa fila imensa, acontece que eu não tenho tempo para esperar, ao ponto de me causar mais danos. A mesma custa 10 mil reais particular.
Os cálculos renais são em número de 3, um no rim esquerdo e dois, os maiores no rim direito, um de 2.8cm, quase 3 cm e o outro 1.6cm, estão muito grandes para ser retirado com o laser.
A cirurgia, a última que citei, saio do hospital em 2 dias no máximo e recuperação 2 semanas sem danos nenhum. A de corte uns 7 dias no hospital, 40 dias ou mais de recuperação e ainda me deixará com uma cicatriz um pouco grande.
Diante desse relato venho de público, pedir aos verdadeiros amigos que me ajudem com qualquer valor para que eu possa salvar meus rins e conseqüentemente, salvar minha vida.

Se puder, repassem a seus amigos que com certeza ajuadrão seu amigo.
Obs.: A imprensa de Marabá já está organizando um torneio de futebol em meu favor, um amigo está bolando uma festa beneficente.
Os interessados em me ajudar depositem qualquer valor em minhas contas:
Banco do Brasil, Ag. 4222-6, Conta corrente: 47.251-4
Banco Itaú: Ag.: 0946, Conta corrente: 29215-8
Grato
Rildo Brasil
Cartunista e Artista plástico

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Brevemente de volta


Em conversa hoje com meu amigo Benedicto Arueira Neto definimos que a partir de segunda feira estará de volta ao nosso blog, depois de insistentes pedidos de vários visitantes, nos quais incluo o meu amigo Ribamar Ribeiro Junior, a finalização de "OS CONTOS DE ABARAM".
Para relembrar toda a saga, pedi ao mesmo um resumo cronológico dos capítulos anteriores para que todos possam acompanhar a conclusão desta grande sátira.

PIADA

Minha irmã mandou essa gostei muito.

Um homem foi levado perante


o juiz



acusado


de necrofilia, por ter

Feito sexo com um cadáver feminino.

Disse-lhe o juiz:

"Em 20 anos de magistratura, nunca ouvi uma coisa tão imoral. Dê-me uma

única razão para eu não pô-lo na cadeia e jogar fora a chave!"

O homem respondeu:

Vou lhe dar não uma, mas TRÊS boas razões:

1º) Não é da sua conta.

2º) Ela era minha esposa.

3º ) Eu NÃO SABIA que ela estava morta.Ela SEMPRE agia assim !!!

FOI ABSOLVIDO !