quarta-feira, 25 de maio de 2011

TOMBARAM MAIS DOIS. ATÉ QUANDO!

Foram mais dois, depois dos muitos do Cururui e tantos outros...

O Agravamento das tensões provocadas pela luta entre movimento sócio-ambiental x madeireiros/pecuaristas fez no dia 24 de maio de 2011, mais duas vitimas os companheiros José Claudio e Ma. do Espirito Santo, lideres da Reserva Extrativista Praiaalta – Piranheira. Não obstante ao hediondo e odioso crime pelo qual rogamos das autoridades a imediata punição dos culpados; Conclamamos a todos para uma reflexão, mas, vamos fazê-la sem preconceitos Ideológicos, proponho então que pensemos sobre a seguinte conjuntura:

- Enquanto nós, os habitantes da Amazônia, estivermos sujeitos a intolerância dos órgãos ambientais, profundamente ideológicos que pensam e recriam o MITO da Floresta Intocável e que desprezam e ignoram as tensões e as contradições existentes em nosso meio, frutos de políticas e modelos expansionistas de integração de governos passados; enquanto nós estivermos sujeitos a intolerância destes mesmos órgãos que impedem e/ou fazem regredir as perspectivas do uso sustentável de nossos recursos naturais; enquanto esses mesmos órgãos não partirem para a viabilização de uma política de licenciamento ambiental que permitam o apaziguamento das tensões entre madeireiros/pecuaristas e o movimento sócio-ambiental essa guerra continuará gerando vitimas.

Quem se beneficia da ilegalidade ambiental é justamente aquele (ou são justamente aqueles) que não tem compromisso com o nosso povo, com as nossas florestas, com o uso sustentável de nossos recursos naturais, com o manejo florestal sustentável, com a recuperação e reincorporação de áreas degradadas ao sistema de produção, que são nômades e quando esgotam os recursos e/ou a madeira de uma área recolhem seus equipamentos e se mudam para outra.

Já temos reservas suficientes e que devem ser respeitadas devem ser usadas pelos extrativistas como os companheiros que tombaram, temos no meio madeireiro e pecuarista gente séria também, que se fixaram aqui e que estão plantando, manejando e que também precisam de apoio dos órgãos ambientais para continuar exercendo devidamente suas atividades.

Empurrar todos pra ilegalidade é forçar a convivência de gente séria com os bandidos que provocam assassinatos, que vendem papel e que se aproveitam da incoerência dos órgãos ambientais, que tratam todos como farinha do mesmo saco, dificultando o acesso a legalidade impondo regras burocráticas e impraticáveis. Tudo tem limite. Estamos chegando perto do nosso.

Quero homenagear os companheiros José Claudio e Maria, com os quais não tive o prazer da convivência diária, mas, com os quais tive o grande prazer de debater nos encontros, nos grupos de trabalho, nos fóruns.

Mas, o mais importante de tudo é que não apenas com eles, mas também com o Gatão, com o Neto, com o Chico da Cib e outros, aprendi que mesmo quando os pensamentos e idéias são diferentes é possível coexistir é possível fazer prevalecer o bom senso e respeitar os caminhos e idéias diferentes. Até porque, nosso território é imenso e há espaço para todos, desde que exista o respeito mutuo e o bom senso.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

DOM ELISEU LANÇA PROJETO PARA CONSOLIDAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

A Prefeitura municipal de Dom Eliseu através da SEMMA em parceria com a Empresa Amaflora, desenvolveu recentemente o projeto PRO – GESTÃO que pleiteia recursos do BNDS.

veja em poucas linhas o objetivo do projeto:

O Pro-Gestão constitui-se de uma estratégia de trabalho voltada para consolidar o processo de construção dos alicerces da gestão ambiental do município de Dom Eliseu que ao longo de quase três anos de atuação incessante da SEMMA vem sendo implementado através de conquistas na forma de convênios e pactuações locais, regionais, estaduais e federais, no sentido de possibilitar a junção de todos esses elementos em um Órgão Gestor local ágil, eficiente e fundamentalmente criado para confrontar e resolver os problemas ambientais existentes no município, integrado logicamente a politica nacional de meio ambiente e aos demais participes da Gestão Ambiental em todos os níveis. Cumprindo assim, o que determina a Resolução 237 do CONAMA.

O Projeto foi desenvolvido pelo Sociólogo Antonio Rosa e Nildo Filho ambos da AMAFLORA em parceria com o Secretario de Meio Ambiente de Dom Eliseu Edilberto Poggi

AMAFLORA – Amazônia Florestal consultoria e Planejamento Ambiental Um novo começo...

A AMAFLORA – Amazônia Florestal consultoria e Planejamento Ambiental tem por finalidade possibilitar o planejamento, a construção e a execução de projetos ambientais do setor publico e/ou privado que permitam a implantação de empreendimentos com modelos de Gestão Ambiental ágeis e eficazes para atender as exigências técnicas e jurídicas dos órgãos ambientais competentes.
Finalmente, sua equipe busca estar presente em todas as regiões e recantos do Pará, levando os seus serviços : “Facilitando o acesso, o diálogo e a resolução dos problemas que emperram o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos públicos e/ou privados.

Quadro técnico e administrativo:

Antonio Rosa Sociólogo – especialista em Plan. e Gestão Ambiental
Alessandro Lechinoski Engenheiro Florestal
Valdair Aguirre Veloso Biologo
Nildo Jorge Campos dos S. Filho Biólogo
Liliane Moura da Silva Engenheiro Agrônomo
Wendell gomes Sociólogo
Aciolina Monteiro Secretaria
Elizafam Rodrigues Almeida Filho Corretor

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Incoerência: Tem gente que dá qualquer desculpa

Lamentáveis algumas opiniões que aparecem em alguns poucos blogs locais, e certamente, a ampla maioria dos blogs de Belém no que se refere à divisão do imenso e ingovernável estado do Pará. Que eles (os da capital) não concordem, não questiono. Até entendo! Mas entre os nossos chega a ser ridículo, creio mesmo, incoerente.
Não duvido da inteligência destes companheiros regionais, mas do bom senso sim! – não existe bom senso da parte deles neste caso. Chegam a ser tolas das desculpas esfarrapadas de alguns pôsteres:

OS ARGUMENTOS PARA O NÃO:

A primeira das argumentações diz respeito a nossa classe política, fruto intangível das decisões acertadas ou não de nosso povo. Dizem os blogs que a divisão do Estado favoreceria única e exclusivamente os interesses do latifúndio, da classe dominante e dos empresários.
Outra argumentação refere-se a relação custo e beneficio, justifica-se o posicionamento contrario pela perspectiva do que será feito, do que se gastará efetivamente com a viabilização político-administrativa de Carajás e o seu reflexo na economia, utilizando um discurso panfletário de que tais recursos deveriam ser gastos com benefícios diretos ao povo do sul do Pará.
Ainda outra justificativa acompanha os discursos partidários contrários a divisão, como é o caso da ampla maioria dos militantes locais do PSOL cuja representatividade maior são dos políticos eleitos por Belém e região metropolitana e que cuja representatividade em nossa região chega a ser nanica.

Argumentando:

Para os três argumentos sinteticamente expostos acima so posso dizer:

A democracia nos impõe o prevalecimento da vontade da maioria sobre a minoria nossa classe política é reflexo do nosso povo, acho até que temos melhorado a qualidade dos nossos governantes, é claro que um ou outro SASÁ MUTEMA aparece como salvador da pátria e acaba fazendo um estrago, mas o povo aprende...
A história político - administrativa de nosso estado nos mostra que não adianta esperar benefícios pra nossa região, enquanto o Pará for governado por caciques da capital e da região metropolitana, cuja densidade populacional é maior e muito que a nossa, o foco dos investimentos é lá não aqui. É inútil ou mesmo injusto dizer que os nossos representantes na Assembléia e na Câmara federal não lutam por recursos, o correto é entender que nossa parcela de representantes é pequena e a luta é desigual. Não esqueçamos que existem representantes do interior de varias regiões, dentre as quais o Tapajos.
O posicionamento dos partidos “libertários”, que defendem o casamento homossexual, a internacionalização da Amazônia, o engessamento da produção, a reserva de 80% é na verdade reflexo da crise ideológica da pós-modernidade. Da falta de nacionalismo, da queda dos princípios e da ética cristã influenciadas pelo velho mundo que não tem interesse em nos ver crescer e utilizar os nossos recursos naturais.
O ESTADO DE CARAJAS não vai resolver estes macro-problemas mas vai permitir que nos cuidemos de nossos destinos, e assim como já estamos fazendo, vamos lutar para tirar os maus políticos da política, os sem princípios da mídia e os sem moral das nossas VIDAS.
Pra mim o que os caras do não estão pregando é a politica do quanto pior melhor.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Estado de Carajás, estamos quase lá!

Vitoria, realmente uma vitoria!
Uma batalha ganha, mas a guerra ainda não foi vencida.
Afinal, quem fará parte da votação do plebicito? - todo o Estado ou a nossa região, que diretamente será alvo da mudança?
Observei a postura de vários pôsteres locais e regionais, para minha surpresa vi que mesmo em. Nossa cidade a divisão não e uma unanimidade.
Marabaenses são contra, marabaenses acompanham decisões partidárias. Nossa! Que falta de inteligência!
Tudo bem! Respeito as opiniões contrárias. O exercício da democracia e isso! - Saber conviver com as opiniões divergentes.
Mas e bom lembrar que o resultado do processo e a decisão da maioria sobre a minoria.
Aí e que esta o problema! Será que essa maioria vai ser a da região metropolitana de Belém ou da nossa região que sofre com o fato de que a capital e seu entorno tem maior densidade populacional?
VAMOS A GUERRA, que vença o bom senso.

domingo, 1 de maio de 2011

Raça !!!!!!!!!!!!

FLAMENGO campeão carioca invicto!!!!

Pega p..........!
Parabéns torcida rubro negra do Brasil e do mundo.