Lamentáveis algumas opiniões que aparecem em alguns poucos blogs locais, e certamente, a ampla maioria dos blogs de Belém no que se refere à divisão do imenso e ingovernável estado do Pará. Que eles (os da capital) não concordem, não questiono. Até entendo! Mas entre os nossos chega a ser ridículo, creio mesmo, incoerente.
Não duvido da inteligência destes companheiros regionais, mas do bom senso sim! – não existe bom senso da parte deles neste caso. Chegam a ser tolas das desculpas esfarrapadas de alguns pôsteres:
OS ARGUMENTOS PARA O NÃO:
A primeira das argumentações diz respeito a nossa classe política, fruto intangível das decisões acertadas ou não de nosso povo. Dizem os blogs que a divisão do Estado favoreceria única e exclusivamente os interesses do latifúndio, da classe dominante e dos empresários.
Outra argumentação refere-se a relação custo e beneficio, justifica-se o posicionamento contrario pela perspectiva do que será feito, do que se gastará efetivamente com a viabilização político-administrativa de Carajás e o seu reflexo na economia, utilizando um discurso panfletário de que tais recursos deveriam ser gastos com benefícios diretos ao povo do sul do Pará.
Ainda outra justificativa acompanha os discursos partidários contrários a divisão, como é o caso da ampla maioria dos militantes locais do PSOL cuja representatividade maior são dos políticos eleitos por Belém e região metropolitana e que cuja representatividade em nossa região chega a ser nanica.
Argumentando:
Para os três argumentos sinteticamente expostos acima so posso dizer:
A democracia nos impõe o prevalecimento da vontade da maioria sobre a minoria nossa classe política é reflexo do nosso povo, acho até que temos melhorado a qualidade dos nossos governantes, é claro que um ou outro SASÁ MUTEMA aparece como salvador da pátria e acaba fazendo um estrago, mas o povo aprende...
A história político - administrativa de nosso estado nos mostra que não adianta esperar benefícios pra nossa região, enquanto o Pará for governado por caciques da capital e da região metropolitana, cuja densidade populacional é maior e muito que a nossa, o foco dos investimentos é lá não aqui. É inútil ou mesmo injusto dizer que os nossos representantes na Assembléia e na Câmara federal não lutam por recursos, o correto é entender que nossa parcela de representantes é pequena e a luta é desigual. Não esqueçamos que existem representantes do interior de varias regiões, dentre as quais o Tapajos.
O posicionamento dos partidos “libertários”, que defendem o casamento homossexual, a internacionalização da Amazônia, o engessamento da produção, a reserva de 80% é na verdade reflexo da crise ideológica da pós-modernidade. Da falta de nacionalismo, da queda dos princípios e da ética cristã influenciadas pelo velho mundo que não tem interesse em nos ver crescer e utilizar os nossos recursos naturais.
O ESTADO DE CARAJAS não vai resolver estes macro-problemas mas vai permitir que nos cuidemos de nossos destinos, e assim como já estamos fazendo, vamos lutar para tirar os maus políticos da política, os sem princípios da mídia e os sem moral das nossas VIDAS.
Pra mim o que os caras do não estão pregando é a politica do quanto pior melhor.
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