Em uma carta reveladora destinada a todos os associados da AIMEX, a referida associação faz um balanço comparativo que deixa qualquer um pasmo...
Notadamente demonstra o que verdadeiramente está acontecendo na SEMA, quer ver?
vamos lá:
Prezados Associados,
Segue em anexo a tabela comparativa de aprovação de projetos e liberação de matéria-prima feita pela SEMA de 2007 a 2011 (meses de Janeiro a Maio), divulgada no site da SEMA.
Verificamos que a Gestão atual (Tereza Cativo) liberou mais projetos que 2007, 2008 e 2009 (Gestão Valmir Ortega) e muito menos que 2010 (gestão Anibal Picanço).
Os números demonstram que, no caso dos Projetos de Manejo, a SEMA liberou em 2011 cerca de 20% do volume liberado no mesmo período em 2010 (318 mil m3 x 1,6 milhão de m3). Por mais que se argumente que houve um afrouxamento na liberação dos manejos em 2010 e a ocorrência de fraudes, os números revelam que a liberação de PMFS ainda caminha com muita dificuldade na gestão atual.
Isso porque, se considerarmos o estudo Fatos Florestais 2010 (IMAZON), onde o setor madeireiro paraense possui uma demanda atual de 6,599 milhões de m3 de madeira em tora, o volume liberado pela SEMA ( 318 mil m3) é de apenas 4,8% da necessidade do setor para 2011, quando já está o setor às vésperas de iniciar a SAFRA MADEIREIRA.
No reflorestamento, a situação é ainda pior. Foram liberados apenas 8,8% do volume liberado em 2010, o que prejudica o desenvolvimento de uma atividade que deveria ser implementada e estimulada pelo Estado.
Diante deste quadro, é necessário que a SEMA agilize os procedimentos de análise e licenciamento dos projetos florestais, sob pena de asfixiar o setor produtivo da madeira por falta de matéria-prima legalizada e sustentável. Mais que nunca, precisamos da publicação do Plano de Safra Madeireira e da divulgação de metas de licenciamento, a fim de que o setor tenha uma perspectiva real de quanto será produzido legalmente em 2011 para melhor planejar suas atividades (ou inatividades).
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