Por:
Benedicto Arueira Neto
Nos primeiros 2 anos do reinado de Adnarim, após subjugar seus adversários, ordenar seus auxiliares, determinar a sua corte e criar os seus próprios instrumentos de dominação, este dedicou-se a fazer o que mais gostava, “construir” e trabalhou incansavelmente, decidiu sozinho as suas prioridades e através do senado dominado, deu caráter coletivo aos seus devaneios e suas obras.
Mesmo a oposição teve que confessar que ele mudou a cara do reino. Nunca se havia visto tantas obras, os seus Palácios foram valorizados com ruas pavimentadas em “BOQUETE” a mais moderna tecnologia de pavimentação, que em Abaram, era dominada por uma única empresa, a do Marquês Ogob o “Cimenteiro” (família unida heim?), as ruas onde circulavam as carruagens a motor e onde moravam os abastardos do reino também foram pavimentadas com “BOQUETE” , Para valorizar o centro da cidade e facilitar a circulação das carruagens populares o rei criou eixos viários e construiu instalações das diversas pastas administrativas, favorecendo o Baronato, Etenil-loc o Barão das Obras, nunca trabalhou tanto. (mas dizia-se a boca miúda, que este barão não apitava nada, era como se fosse o mestre de Obras, pois quem mandava era o próprio rei, que construiu um apêndice em seu palácio principal, onde funcionava toda estrutura de Obras do Reino e se faziam as licitações).
Os aliados do Rei no Senado, para, puxar seu famoso saco, criaram o titulo de “Trator” e este se transformou na maior honraria do reino, sendo dado ao Todo Poderoso Rei Adnarim, que passou a ser chamado, de forma muito orgulhosa de Adnarim I “o Trator”.
Em todo o reino se ouvia em alto som:
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
Mas, nem tudo era perfeito na vida do rei. A sua postura centralizadora, o fato de só beneficiar alguns de seus parentes e aliados mais próximos, em contraposição aos outros, aos quais proporcionava apenas as migalhas, pois segundo ele não eram “confiáveis”. Como ele mesmo dizia, “bondade somente aos poucos com medidas de um conta gotas” para todos àqueles que usava e só quando precisasse deles. Esta postura acabou por trazer também muitos inimigos. Na sua frente eles sorriam e o bajulavam, às suas costas, tramavam destituir-lhe. Vendedores de Carruagens a Motor, Ferreiros, moveleiros e tantos outros descontentes foram buscar o apoio dos filhos do Rei Osolev, que àquela altura do campeonato, já estavam ausentes a muito tempo do reino.
Essa manifestação de insatisfação não corria sem que as vistas dos espiões do Rei o percebessem, mas um fator primordial determinou o maior problema que Adnarim, com toda sua inteligência poderia enfrentar. Otileu – gim “o Orgástico” aquele, que possuía o maior de todos os segredos, viu o momento certo de sair da escuridão (o conta gotas) e ocupar seu lugar ao sol. No entanto a espada o feriu mesmo, ou melhor, “o tiro saiu pela culatra”.
Chegaram, pois, a Abaram os filhos do falecido Osolev, todos esperavam que estes fossem ao Senado e logo após ao obscuro conselho de justiça, para reclamar a Coroa do Reino, mas para surpresa geral, sua caravana parou a frente da Casa de Otileu – gim “o Orgástico”. Lógico, Oirad Osolev e Leonam Osolev, sabedores do testamento real e por direito de herança, já que o testamento estava endereçado a ambos foram-no recuperar. Isso custou a cabeça do Senador Otileu – gim “o Orgástico” condenado a decapitação pelo conselho de justiça Imperial que acompanhava a comitiva. O fato é que, o ocultar o testamento real, pressupôs improbidade e quebra de decoro no senado. Assim, deu no que deu.
Ao saber da decapitação de seu obscuro aliado Otileu – gim “o Orgástico”, e, sendo informado pelos seus espiões que a incursão dos irmãos Osolev tratava- se de um levante contra ele e seu reinado, Adnarim refugiou-se em seu Castelo de Inverno, para arquitetar o mais ardiloso e inteligente plano que sua mente brilhante pode arquitetar. (meus leitores, este plano vai ser esclarecido ao final desta narrativa, por enquanto é segredo.)
Acontece, que neste mesmo período terminava o mandato de Al Arier-ref marquês da “Ponta da Serra”, como presidente do Senado, cabendo, além da eleição para novos senadores (voto do rei, dos Barões e dos Nobres e cidadãos Burgueses), uma nova eleição para definir o presidente do senado.
O rei estava de “costa para a lua”, seus dois principais aliados, tiveram destinos diferentes e estando fora de seu controle, o Senador Mesed “O Lenhador” não foi reeleito e o senador Otileu – gim “o Orgástico” havia sido decapitado. Sabendo que era inevitável a sua queda, antes de ser deposto, e pensando num possível retorno, quem ele poderia colocar a frente do senado para garantir-lhe o retorno?
- Foi ai que surgiu o inexpressivo e passivo Senador Oniruam, marquês de “Nova Morada” uma vila que ficava às imediações da Capital de Abaram em nosso cenário político.
Este Marquês, era chamado pelo Rei Adnarim de “O Bocó”, pois sua origem era humilde, havia se tornado senador graças a votação dos abastardos comerciantes de Nova Morada, que acreditavam na emancipação desta localidade, através da manipulação de um Senador (eles tinham medo de sofrerem sansões penais impostas pelo rei como vingança aos seus idéias de Independência). Neste sentido resolveram colocar no senado um “boi de Piranha”.
Assim, na sua suprema sapiência, sabendo que a senadora Ocirema “a raivosa” não possuía a simpatia de nenhum outro membro do senado para tornar-se presidente, o nosso, quase deposto rei, apostou suas ultimas fichas em Oniruam, marquês de “Nova Morada” o senador “boi de Piranha”.
Para que todos os leitores entendam o que estava acontecendo, eis que vou reproduzir fielmente aqui, o que dizia o testamento de OSOLEV I:
“Nos primeiros dias do mês de setembro de 2001, ano de nosso senhor Jesus Cristo e antes de passar a penitência necessária à sua ascensão ao reino de Deus, o REI Osolev I de Ortsac, “o Justo” conhecedor da Medicina declara em forma de testamento que:
1) Preocupado com a possibilidade de ABARAM seja dominada por um tirano que não respeite principalmente os poderes constituídos, e não proclame o bem comum;
2) Preocupado ainda com a dinastia que, por consangüinidade reclame este reino; e que usurpadamente o transforme em um reino de injustiça;
3) Proclamo em testamento que:
O único poder destinado ao meu sucessor, isto é, a sua única finalidade como Rei, será a de conduzir este reino a condição de REPUBLICA PRESIDENCIALISTA e nada mais. Assim o fará na qualidade de Regente do Trono, seu fiel depositário.
Caso o mesmo se recuse a seguir minha determinação testamentária, deverá ser destronado e assumirá o controle do reino o Senador presidente da Casa Senatorial, com o único poder de cumprir estas determinações proclamando a Republica em 5 meses, convocando o povo para o sufrágio universal com o intuito de eleger o I presidente da REPUBLICA FEDERATIVA DE ABARAM.
Mesmo a oposição teve que confessar que ele mudou a cara do reino. Nunca se havia visto tantas obras, os seus Palácios foram valorizados com ruas pavimentadas em “BOQUETE” a mais moderna tecnologia de pavimentação, que em Abaram, era dominada por uma única empresa, a do Marquês Ogob o “Cimenteiro” (família unida heim?), as ruas onde circulavam as carruagens a motor e onde moravam os abastardos do reino também foram pavimentadas com “BOQUETE” , Para valorizar o centro da cidade e facilitar a circulação das carruagens populares o rei criou eixos viários e construiu instalações das diversas pastas administrativas, favorecendo o Baronato, Etenil-loc o Barão das Obras, nunca trabalhou tanto. (mas dizia-se a boca miúda, que este barão não apitava nada, era como se fosse o mestre de Obras, pois quem mandava era o próprio rei, que construiu um apêndice em seu palácio principal, onde funcionava toda estrutura de Obras do Reino e se faziam as licitações).
Os aliados do Rei no Senado, para, puxar seu famoso saco, criaram o titulo de “Trator” e este se transformou na maior honraria do reino, sendo dado ao Todo Poderoso Rei Adnarim, que passou a ser chamado, de forma muito orgulhosa de Adnarim I “o Trator”.
Em todo o reino se ouvia em alto som:
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
- Salve, Salve...
Longa vida ao Rei Adnarim I “O trator”
Mas, nem tudo era perfeito na vida do rei. A sua postura centralizadora, o fato de só beneficiar alguns de seus parentes e aliados mais próximos, em contraposição aos outros, aos quais proporcionava apenas as migalhas, pois segundo ele não eram “confiáveis”. Como ele mesmo dizia, “bondade somente aos poucos com medidas de um conta gotas” para todos àqueles que usava e só quando precisasse deles. Esta postura acabou por trazer também muitos inimigos. Na sua frente eles sorriam e o bajulavam, às suas costas, tramavam destituir-lhe. Vendedores de Carruagens a Motor, Ferreiros, moveleiros e tantos outros descontentes foram buscar o apoio dos filhos do Rei Osolev, que àquela altura do campeonato, já estavam ausentes a muito tempo do reino.
Essa manifestação de insatisfação não corria sem que as vistas dos espiões do Rei o percebessem, mas um fator primordial determinou o maior problema que Adnarim, com toda sua inteligência poderia enfrentar. Otileu – gim “o Orgástico” aquele, que possuía o maior de todos os segredos, viu o momento certo de sair da escuridão (o conta gotas) e ocupar seu lugar ao sol. No entanto a espada o feriu mesmo, ou melhor, “o tiro saiu pela culatra”.
Chegaram, pois, a Abaram os filhos do falecido Osolev, todos esperavam que estes fossem ao Senado e logo após ao obscuro conselho de justiça, para reclamar a Coroa do Reino, mas para surpresa geral, sua caravana parou a frente da Casa de Otileu – gim “o Orgástico”. Lógico, Oirad Osolev e Leonam Osolev, sabedores do testamento real e por direito de herança, já que o testamento estava endereçado a ambos foram-no recuperar. Isso custou a cabeça do Senador Otileu – gim “o Orgástico” condenado a decapitação pelo conselho de justiça Imperial que acompanhava a comitiva. O fato é que, o ocultar o testamento real, pressupôs improbidade e quebra de decoro no senado. Assim, deu no que deu.
Ao saber da decapitação de seu obscuro aliado Otileu – gim “o Orgástico”, e, sendo informado pelos seus espiões que a incursão dos irmãos Osolev tratava- se de um levante contra ele e seu reinado, Adnarim refugiou-se em seu Castelo de Inverno, para arquitetar o mais ardiloso e inteligente plano que sua mente brilhante pode arquitetar. (meus leitores, este plano vai ser esclarecido ao final desta narrativa, por enquanto é segredo.)
Acontece, que neste mesmo período terminava o mandato de Al Arier-ref marquês da “Ponta da Serra”, como presidente do Senado, cabendo, além da eleição para novos senadores (voto do rei, dos Barões e dos Nobres e cidadãos Burgueses), uma nova eleição para definir o presidente do senado.
O rei estava de “costa para a lua”, seus dois principais aliados, tiveram destinos diferentes e estando fora de seu controle, o Senador Mesed “O Lenhador” não foi reeleito e o senador Otileu – gim “o Orgástico” havia sido decapitado. Sabendo que era inevitável a sua queda, antes de ser deposto, e pensando num possível retorno, quem ele poderia colocar a frente do senado para garantir-lhe o retorno?
- Foi ai que surgiu o inexpressivo e passivo Senador Oniruam, marquês de “Nova Morada” uma vila que ficava às imediações da Capital de Abaram em nosso cenário político.
Este Marquês, era chamado pelo Rei Adnarim de “O Bocó”, pois sua origem era humilde, havia se tornado senador graças a votação dos abastardos comerciantes de Nova Morada, que acreditavam na emancipação desta localidade, através da manipulação de um Senador (eles tinham medo de sofrerem sansões penais impostas pelo rei como vingança aos seus idéias de Independência). Neste sentido resolveram colocar no senado um “boi de Piranha”.
Assim, na sua suprema sapiência, sabendo que a senadora Ocirema “a raivosa” não possuía a simpatia de nenhum outro membro do senado para tornar-se presidente, o nosso, quase deposto rei, apostou suas ultimas fichas em Oniruam, marquês de “Nova Morada” o senador “boi de Piranha”.
Para que todos os leitores entendam o que estava acontecendo, eis que vou reproduzir fielmente aqui, o que dizia o testamento de OSOLEV I:
“Nos primeiros dias do mês de setembro de 2001, ano de nosso senhor Jesus Cristo e antes de passar a penitência necessária à sua ascensão ao reino de Deus, o REI Osolev I de Ortsac, “o Justo” conhecedor da Medicina declara em forma de testamento que:
1) Preocupado com a possibilidade de ABARAM seja dominada por um tirano que não respeite principalmente os poderes constituídos, e não proclame o bem comum;
2) Preocupado ainda com a dinastia que, por consangüinidade reclame este reino; e que usurpadamente o transforme em um reino de injustiça;
3) Proclamo em testamento que:
O único poder destinado ao meu sucessor, isto é, a sua única finalidade como Rei, será a de conduzir este reino a condição de REPUBLICA PRESIDENCIALISTA e nada mais. Assim o fará na qualidade de Regente do Trono, seu fiel depositário.
Caso o mesmo se recuse a seguir minha determinação testamentária, deverá ser destronado e assumirá o controle do reino o Senador presidente da Casa Senatorial, com o único poder de cumprir estas determinações proclamando a Republica em 5 meses, convocando o povo para o sufrágio universal com o intuito de eleger o I presidente da REPUBLICA FEDERATIVA DE ABARAM.
(Continua na Proxima semana)
Show de bola...
ResponderExcluirAguardemos os próximos capítulos sobre esse reino tupiniquim...
William
Bis mil lahir rahmanir rahim!
ResponderExcluirLam yakunil-lazina kafaru min ah-lil kitabi walmuchriquina munfaq-quina hat-ta ta-tiyahu-mul bai-i-nah.
Enfim um segredo revelado! que mais se revelaria?
A Leikom Es Salam!
vc e um homem muito talentoso vc merece tudo de bom na sua vidinha.... e muito bonito o seu trabalho fiko feliz com sua vitoria que deus te abençoe sempre bjs.. bía favo de mel!
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