sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Simão já escalou 95% da sua Equipe

A Equipe do Governador Simão Jatene já possui 47 nomes, boa parte velhos conhecidos de seu primeiro governo, o que demonstra de certa forma, continuidade política de seu trabalho, firmeza técnica nas escolhas e principalmente o reconhecimento político de seus parceiros e aliados.
Boas surpresas foram as escolhas de Adelina Braglia para o IDESP e Tereza Cativo para a SEMA, ambas com histórico técnico – político na prestação de serviços para este Estado, e por conseguinte, para o grupo do Governador SJ. Mulheres com o Perfil técnico de qualidade incomparável em pastas eminentemente de trato técnico, cuja fidelidade, em ambos os casos, são inquestionáveis.
Os Titulares são:
01 SECULT Paulo Chaves
02 SEDECT Alex Fiúza de Melo
03 SEEL Sahid Xerfan
04 SEPLAN Sérgio Bacury
05 SETRAN Francisco Melo
06 PARATUR Adenauer Góes
07 FCPTN/CENTUR Nilson Chaves
08 Carlos Gomes Paulo José Melo
09 FUNCAP Ana Célia de Oliveira
10 ADEPARA Mario Moreira
11 Ofir Loyola Graça Jacob
12 IMEP Luiziel Guedes
13 LACEN Sebastião dos Santos
14 SEFA José Tostes Neto
15 SEDUC Nilson Pinto de Oliveira
16 SESPA Hélio Franco
17 SAGRI Hildegardo Nunes
18 DEIR Antônio José Guimarães
19 SEPE Sidney Rosa
20 SEMA Tereza Cativo
21 SEPAQ Asdrúbal Bentes
22 Casa Civil Zenaldo Coutinho
23 Casa Militar Fernando Noura
24 Comando PM Mário Solano
25 PGE Caio Trindade
26 EMATER Cleide Oliveira
27 CPC Orlando Salgado
28 IASEP Kléber Miranda
29 SUSIPE Francisco Bernades
30 Delegado Geral Newton Atayde
31 DETRAN Sérgio Duboc
32 Hospital das Clínicas Ana Lydia Cabeça
33 Santa Casa Maria do Carmo Lobato
34 IDEFLOR José Alberto Colares
35 PRODEPA Theo Carlos Pires
36 SEGUP Luis Fernandes Rocha
37 BANPARÁ Augusto Costa
38 IOEPA Claudio Rocha
39 FAPESPA Mário Ribeiro
40 IDESP Adelina Braglia
41 ITERPA Carlos Lamarão
42 Auditoria Geral Roberto Amoras
43 SEOP Sebastião Miranda
44 SEJUDH José Acreano Brasil Jr.
45 SEGOV Sérgio Leão
46 SECOM Ney Messias
47 SEAD Alice Vianna
Nós podemos perceber ainda, que algumas pastas sem titular aguardam a acomodação política necessária, aguardam acordos para tornar viável a sustentação do Governo, que em nossa opinião, já tem boa comodidade, fruto da capacidade técnica de articulação política do Governador eleito.
TIME BOM CABOCLO.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PEROLAS DE UMA PERSONA

Turcos,
Nórdicos,
Germânicos,
Aqui os Gregos.
Acolá os belicosos Romanos...

Mais que sorte filha da put... Essa minha,
já que não toca esta maldita campainha...

PS:
Uma pequena parte de um poema bem maior perdido ao ser recolhido ao bolso de um determinado Professor do Colégio Paes de Carvalho, em Belém, escrito sob o pseudônimo de Adacedo de Malicio.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Paraiso está bem pertinho daqui...






Em 1986 um pesquisadores da Casa da Cultura de Marabá descobriu a importância ecológica, econômica e social da Serra das Andorinhas.
Com área de mais de 55.000 hectares, localizada no município de São Geraldo do Araguaia, e após 24 anos de Pesquisa foram identificados 8 ecossistemas distintos, 94 sítios Arqueológicos; 5.677 gravuras e pinturas rupestres; 31 cavernas, a maior delas com mais de 1.000m de desenvolvimento; 17 grutas; 580 espécies de animais vertebrados, dos quais 26 estão na lista dos ameaçados de extinção, dezenas de estruturas runiformes; mais de 200 espécies de árvores de grande porte; 30 cachoeiras, algumas com mais de 70m de queda livre; 80 espécies de orquídeas; 51 plantas de uso medicinal, tendo ainda inúmeros atrativos para o turismo ecológico e a Pesca Esportiva.
Na sua APA (área de preservação ambiental) circundante ao Parque moram 300 famílias que na maioria são pequenos agricultores oriundos do nordeste do Brasil fixando-se na área nos últimos 80 anos, mais intensamente entre os anos 60 e 80. A Serra foi também palco da famosa Guerrilha do Araguaia.
Paralelo ás pesquisas científicas feitas, a Fundação Serra das Andorinhas (FSA) já desenvolveu vários projetos com as comunidades: Educação ambiental, apicultura, reflorestamento, apoio ao ensino formal nas escolas, educação para a saúde, captação de água potável, soltura de animais silvestres, aproveitamento das essências nativas, ecoturismo e outros. Estes projetos objetivaram, não só trazer melhores condições de vida para os habitantes do Parque e da APA, como também ajudar a minimizar os impactos negativos destas populações nas áreas protegidas.
Já visitaram os atrativos da área do Parque e da APA, cerca de 400 ecoturistas (a partir da FSA), os recursos captados a partir desta atividade foram revertidos em projetos para recuperação de áreas alteradas, apicultura, melhoramento da estrutura de recepção dos turistas em São Geraldo e Santa Cruz, bem como na compra de equipamentos para proporcionar melhor infra-estrutura para o lazer.
Com a realização, em 2001, da Oficina de Planejamento do Parque, que aconteceu durante o Seminário de Implantação do Parque Ambiental Serra dos Martírios/Andorinha, promovido pela FSA, SECTAM (hoje SEMA) e Prefeitura de São Geraldo do Araguaia muitas ações foram realizadas desde então, contando com a implantação de uma estrutura de apoio própria, instalada em São Geraldo, a SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará) tem estado mais presente junto às comunidades e coibindo os crimes ambientais, onde já percebemos uma sensível redução, principalmente no que diz respeito às queimadas. A estrutura da SEMA conta hoje com um efetivo de 04 pessoas lotadas no município de São Geraldo que atuam especificamente direcionada ao Parque, e conta ainda com o apoio técnico da URE3 sediada em Marabá (regional da Sema).
No entanto, faz-se necessário ainda, um maior investimento no trabalho de qualificação e conscientização das comunidades do entorno do Parque, uma vez que a caça e a depredação dos sítios arqueológicos tem sido um constante problema. O investimento na formação e qualificação destes moradores em atividades produtivas de reduzido impacto ambiental pode traduzir-se num modelo de gestão participativa do parque.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Frase de Luciano

Um amigo mandou este E-mail com a seguinte postagem:


Todo mundo está 'preocupado'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que nós nos “dedicaremos mais na educação dos nossos filhos, ”para deixar filhos melhores para o nosso planeta"


By: Luciano Guedes

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reflexões conclusivas

Texto conclusivo de TCC
Experiencias em Descentralização da Gestão Ambiental
Autor: Paulo Rogerio de Almeida

A experiência até certo ponto inovadora de gestão ambiental local em Marabá/PA tende ao menos a derrubar alguns dos mitos que permeiam os ideais de gestão. O primeiro se refere à incapacidade técnica local de trabalho com equipamentos e métodos sofisticados e, o segundo, remete à inviabilidade político-financeira do licenciamento ambiental municipal de pequenas atividades, o que se caracterizaria em estímulo aos municípios circunvizinhos a adotarem seu modelo, que é considerado pelo MMA como referência nacional de gestão ambiental descentralizada.
Assim, da análise do processo de implementação e consolidação do sistema de gestão ambiental local em apreço, notamos:
- Quanto à relação direta com a prefeitura, observa-se seu eminente interesse em função das cooperações entre as outras esferas de governo para a execução de programas específicos e que, suas ações refletem à realidade socioeconômica do município, não intervindo nos temas mais sensíveis (desmatamento, por exemplo), visto tal complexidade política. De certo, a prefeitura, não apresenta empecilhos à atuação da SEMMA, apenas conflitos quanto aos custos financeiros de sua manutenção, a serem sanados pela tendente auto-sustentabilidade desta secretaria, por meio da arrecadação com multas e taxas de licenciamento ambiental.
- Quanto aos governos estadual e federal, ainda mantém centralizados os processos de licenciamento de atividades de grande porte, visto gerarem mais recursos, bem como, o licenciamento rural e o controle do desmatamento, geralmente, respaldados por diretrizes políticas.
- É notório o quanto a proximidade política entre gestores municipais e funcionários da prefeitura às outras esferas de governo tendem a viabilizar um maior fluxo de recursos dos órgãos financiadores estaduais e federais, para fomentarem as ações da SEMMA.
- A independência e especificidade entre as secretarias municipais, limitam a necessária coordenação de ações, recursos e programas, que em conjunto, reduziriam custos e abarcariam problemas contundentes, como a proteção dos recursos naturais e o pagamento de serviços ambientais, por exemplo.
- O município apresenta um progressivo fortalecimento da participação social à vertente ambiental. O debate e a definição das políticas municipais ambientais pelas organizações da sociedade civil, tendem a retirar o poder de decisão das elites locais. Mesmo que a gestão municipal ainda não tenha reconhecido o COMAM como indispensável ao planejamento, implementação e avaliação de todas as suas ações, o capital social desenvolvido tende a análise das questões ambientais mais delicadas política e socioeconomicamente, como a poluição urbana, prevenção de queimadas, proteção dos rios, entre outros.
- O Sistema Municipal de Meio Ambiente criou uma proximidade entre o órgão regulador e empreendedores. Essa metodologia facilita e agiliza a adequação ambiental dos empreendimentos, valorizando a educação em detrimento da coerção.
Assim, o estudo nos oferece a possibilidade de sugestionar ações e direcionamentos à política de descentralização da gestão ambiental do município de Marabá/PA, refletindo em sua agenda ambiental:
- A divulgação das experiências e avanços da SEMMA e a possível atenção desta a outras experiências de gestão pelo país afora, tendem a ampliar sua atuação. Isso pode ser feito, ora pela possibilidade de cooperações/acordos/consórcios – tanto para transferência de tecnologias, quanto para mitigar problemas ambientais de contexto regional – ora pela aquisição de maior prestígio, que tende a refletir em maior nível de descentralização, visto a prática local ter expurgado os mitos que temorizam o processo. Tal prioridade se fundamentaria pela realização de simpósios, seminários, reuniões com demais secretários municipais de meio ambiente e autoridades estaduais e federais, bem como, refletiria no compartilhamento do banco de dados das diferentes esferas.
- Outro ponto chave para o sucesso da gestão local da SEMMA, é sua capacidade de gerar recursos financeiros pelo licenciamento de algumas atividades potencial/efetivamente poluidoras. A ampliação desta auto-sustentabilidade será indispensável para uma atuação respaldada numa agenda ambiental tendente a uma maior complexidade, visto sua perspectiva em abarcar os problemas políticos e socioambientais mais sensíveis do município. A SEMMA deve trabalhar por um maior nível de descentralização, ampliando assim, a quantidade de estabelecimentos urbanos a serem licenciados, pela celebração de Convênios e Termos Aditivos ao licenciamento de atividades de grande porte com o estado, bem como, passar a licenciar os empreendimentos rurais do município. A nível federal, descentralizar a proteção das florestas, restrita ao IBAMA, bem como, fomentar parcerias com ONG’s e/ou organismos internacionais para o desenvolvimento de ações ambientais.
- O Departamento de Arborização deve ser mantido com dotação orçamentária municipal para execução de suas atividades e desenvolvimento de seus programas, visto esta desvinculado das atribuições inerentes ao FMA e ainda, se estivesse sob a tutela da Secretaria de Obras teria dotação municipal para tal.
- A metodologia e o sistema de acompanhamento de processos criados pela SEMMA, devem também refletir em maior controle e monitoramento das atividades da secretaria.
- Constante capacitação de seu corpo técnico e renovação mediante concurso público de provas e títulos.
- A articulação entre órgão ambiental e as três esferas de governo será favorecida pelos projetos e programas interinstitucionais.
- Discussões entre os atores sociais locais, que compõe diferentes instituições e níveis de governo e sociedade organizada, para a implantação da Agenda 21 local no município de Marabá/PA.

The Jesus and Mary Chain (pra meditar)

Sobre Você

Eu posso ver
Que você e eu
Vivemos nossa vida na chuva
E as gotas de chuva batem fora de tempo do nosso refrão
E você e eu
Vamos vencer, você vai ver
Pessoas morrem nas suas salas de estar
Mas eles não precisam dessa obscuridade onipotente de Deus
Tem algo quente sobre a chuva
Tem algo quente
Tem algo quente
Tem algo quente em tudo
Eu sei que tem algo bom
Sobre você, em você
Eu sei que tem algo quente
Tem algo quente
Bom em você


Terras Escuras

Estou indo para as terras escuras
Para conversar em rimas
Com minha alma caótica
Certo como a vida nada significa
E todas as coisas acabam em nada
E o Céu, eu acho que
Fica próximo demais do inferno
Quero me mover, quero ir,
Quero ir
Oh, algo não quer me deixar
Ira até o lugar
Onde ficam as terras escuras
E acordo dos sonhos
Para um mundo tenebroso de gritos agudos
E o Céu, eu acho que
Fica próximo demais do inferno
Quero me mover, quero ir,
Quero ir
Me leva para o escuro
Oh Deus, me coloco de joelhos
E sinto que poderia morrer
À margem do rio da doença
E sinto que estou morrendo
E estou morrendo
Estou de joelhos
Estou caído
Quero ir, quero ficar,
Eu quero ficar...

domingo, 12 de dezembro de 2010

O Sentido da familia no mundo das oportunidades


O Primeiro vínculo:

Do feto que se fez carne revela-se um primeiro vinculo.
O primeiro amor e o mais puro. Pai e mãe envaidassem-se, ansiosos no aguardo da primeira cria...
O Filho...
A Filha...
Impaciente e de repente (após nove meses) o feto se fez gente, nasce e concretiza a promessa eterna “uma só carne”, isto é, dos dois, um se fez (E Deus disse: - crescei e multiplicai sua descendência na terra).
Inconsciente e difuso, parece, então, o mundo aos olhos do recém nascido.
O primeiro contato,
O Primeiro afago,
O Primeiro beijo... Tudo novo.
Mãe e Pai tornam-se Amanda.
Naquele tempo...

A Separação:

De sangue fez-se a carne, de carne e sangue fez-se gente, Amanda amada, feita chuva, feito Julia.
Foi crescendo, tornando-se pessoa única.
Não foi fácil, muitas coisas aconteceram. – Boas ou Más e nem tão boas e nem tão más. De repente, ela, que mal se fez gente viu ruir o seu mundo, a sua família.
A base que sustentava o pilar cedeu às pressões da crosta, Vulcão e as Tempestades.
A família se desfez como areia fina ao vento no deserto, que dissipa dunas e as refaz em outro lugar, de outra forma. Neste caso, em famílias diferentes.
Cada um seguiu seu rumo...
Mas, e a Amanda, a chuva amada, será que se perdeu?
Não...
- No meio de tudo,
Das tempestades,
Das erupções...
...Ela crescia, resistia, não posso negar que à sua maneira, sem poder fazer nada, ela sofria, mas vivia.
E ainda assim...
Fez-se forte igual a mim. Vai longe a menina Amanda...
Que era sangue, depois carne e agora virou verdadeiramente GENTE.

A Resistência (o epilogo):

A...
Amanda...
Que nasceu para...
Amar a Chuva...
Ter coragem...
Ser Valorosa...
Para demonstrar amor a Julia.
Pra ser vermelha, como a bandeira e a rosa.
Viu o inevitável. Pai pra um lado, mãe pro outro.
Ela, a pequena, estendia os braços, buscando uni-los, sem resultado, ficou sem nenhum dos lados, porém, bem no meio dos dois.
Ela, criança, por imposição desta situação, teve que buscar forças em si mesmo para se equilibrar no mundo.
Mas não ficou sozinha no meio da chuva.
Ela se tornou menina e logo depois adolescente, se fortaleceu, se preparou e está vivendo, se impondo ao tempo e a ordem das coisas que lhe foram impostas. Como se quisesse dizer que não esta a mercê do mundo, mas que veio para transformá-lo. EU TE AMO MINHA FILHA. MUITO. MUITO E MUITO.

O DESAFIO DA GESTÃO AMBIENTAL NA AMAZONIA













Nos tempos atuais, com as crescentes demandas exigidas para a manutenção dos estoques e recursos naturais e a defesa do meio ambiente para garantir o suprimento das necessidades humanas e a sobrevivência do homem e suas futuras gerações, especialmente no que diz respeito a Amazônia (fruto de grandes pressões internacionais) um grande desafio se impõe a necessidade dos municípios.

Este desafio constituísse precisamente de aspectos relacionados a Gestão Publica municipal. Assim como, no passado os municípios foram se adaptando e qualificando para assumir a gestão da Saúde e da Educação, hoje o mesmo pode ser feito com relação a gestão dos recursos naturais, através da implantação dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente.

Através da “Resolução CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) nº 237 de Dezembro de 1997” regulamentada por Decreto Governamental do mesmo ano, onde foram definidas as regras gerais e as competências dos órgãos Federais, Estaduais e Municipais para a gestão ambiental em território brasileiro, os municípios passam a integrar o SISNAMA, Sistema Nacional de Meio Ambiente

Os Sistemas Municipais de Meio Ambiente, constituem-se dos instrumentos locais de gestão ambiental, sendo eles:

• A Secretaria de Meio Ambiente (órgão executor)
• Política Municipal de Meio Ambiente (Lei Municipal);
• Sua respectiva Lei de Taxações Ambientais (instrumento fiscal);
• Conselho Municipal de Meio Ambiente (órgão consultivo, deliberativo, normativo e fiscalizador dos atos executivos);
• Termo de referencia para o licenciamento ambiental (estabelece as regras para o licenciamento Ambiental);
• Cadastramento do Setor Produtivo (analise e perfil ambiental);
• Convênios de Descentralização/Compartilhamento SEMA e IBAMA.

A partir da implantação destes instrumentos, as Prefeituras dos Municípios poderão fazer o Planejamento, a Gestão e o Controle Ambiental de seus territórios. Isto é, Fiscalizar, Multar, Orientar e Licenciar as atividades que causam ou que podem causar risco ou degradação Ambiental tais como:

• Zona Urbana: Cerâmicas; Lava-jatos, açougue, bares, farmácias, consultórios odontológicos entre outros;

• Zona Intermitente (Atividades que são tipicamente urbanas que usa recursos do Meio Rural): Laticínios; frigoríficos, entrepostos de condicionamento de leite e outros alimentos.

• Zona Rural: Projetos de Piscicultura, hortas, reflorestamentos até 50 hectares, abertura de pastos entre outros.


Muito interessante ressaltar é que, com a implantação do Sistema, os municípios estarão cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois ele passa a ser um importante arrecadador de recursos para o Município através da cobrança de taxas e multas ambientais, contribuindo com aumento da arrecadação própria do município. Além de se candidatar a verbas publicas através de projetos apresentados aos governos Federal e estadual.

Um exemplo importante disso é o que acontece hoje em Marabá, onde o sistema já está implantado e o Município ampliou em cerca de 20% a sua arrecadação própria com o licenciamento ambiental (R$ 500 mil reais/ano) além de ter aprovado projetos na ordem de 800 mil reais em 2 anos (Construção de Aterro Sanitário, Projeto Proteger, Aquisição de veículos e equipamentos, Projetos Paisagísticos, contratação de mão de obra etc.)

Os Fundos e Fontes de Financiamento para os municípios que já implantaram seus sistemas aprovam projetos de 10.000 a 450.000 reais por projeto.

Junto ao Fundo Estadual de Meio Ambiente que lança em torno de 5 a 10 editais/ano, as prefeituras podem aprovar demandas de até 50.000 reais por projeto; Junto ao Fundo Nacional de Meio Ambiente que lança em torno de 5 editais/ano, as prefeituras podem aprovar demandas de até 450.000 por projeto.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Encontros

Antes de ir...
renovei minhas forças
Para encontrar o velho
tomar uns tragos...
fumar uns cigarros...
filosofar...
e finalmente me preparar pra...


Grande reunião.
O pai orgulhoso no centro, ladeado pela sua prole.
Foi bom d+

Abrindo o jogo...



Após quase sete anos a frente da SEMMA de Marabá e dois anos e mais alguns dias a frente da URE3/SEMA, diga-se - “an passant” : - Sem interrupções para férias, ou mesmo, licenças médicas, nem qualquer coisa que me fizesse ficar ausente por mais de 05 dias do meu oficio de Secretário e posteriormente Coordenador, não poderia deixar de contar a verdade que nunca foi dita, a historia que ninguém contou, ou por desinteresse ou mesmo por omissão do que motivou a minha saída do gov. Tião Miranda, aproveitando ainda a oportunidade, para colocar “pingos nos “is”, no que diz respeito ao que poderá acontecer neste mês de dezembro, motivado pela derrota da ANA JULIA.
Bom, acredito que após o desenrolar da eleição para prefeito em 2008, e o seu resultado revelaram os motivos da minha saída da SEMMA... o tempo já disse que fiz a melhor escolha. Naquela ocasião, apoiei Bernadete e o PT, por acreditar que naquele momento o meu partido, o PDT, havia feito a escolha pertinente a sua historia, a aliança que foi feita me levou a ocupar a recém criada URE3/SEMA em Marabá, com o objetivo de construir a unidade e tornar viável o modelo de desconcentração pretendido pelo governo estadual para a SEMA.
Por sua vez, na recente eleição para governo do estado, optei pela ANA JULIA (não nego que nas eleições pra governo que deram a ela o seu primeiro mandato apoiei o ALMIR GABRIEL, a quem até os dias de hoje tenho a maior consideração), só que desta vez, coerente com o meu entendimento, no que diz respeito a SEMA a continuidade do Governo ANA JULIA seria a oportunidade de prosseguir com os projetos que desenvolvi na URE3, fui firme no seu apoio.
Se vou permanecer ou não no cargo de Coordenador regional da sema, só Deus sabe. Eu creio Nele, afinal Deus sempre me foi maravilhoso. Mas, permanecer ou não, é Algo que para mim, já não faz diferença. A não ser pela seguridade de ter, ao final de cada mês, o dinheiro que paga as contas e garante o sustento de minha família (por favor, não confundam o que acabei de expressar, com ingratidão a ANA JULIA, nem no passado, ao Prefeito Sebastião Miranda). A Verdade é que eu sempre me virei, sempre agarrei as oportunidades que me foram postas, sempre procurei fazer o melhor possível, dar o meu melhor enquanto Gestor e Profissional.
Sou muito grato a Ambos, tanto ao Tião no passado, quanto a ANA JULIA, Ortega e Aníbal hoje em dia. Grato, pela oportunidade que me deram, de consolidar meu conhecimento, aprofundá-lo. Pude corrigir as “formulas” de execução do método que criei para construção de processos de descentralização e desconcentração da Gestão Ambiental. Tive a oportunidade de corrigir na “praxis”, os desvios e erros que o meu tema possuía. Ambas as experiências, tanto a municipal quanto a estadual, foram a minha grande oportunidade de finalmente sair do campo teórico e do procedimento “empírico” para a experimentação cientifica dialética.
Deixei a SEMMA e possivelmente deixarei a SEMA com a sensação de que cumpri o meu dever de cidadão, colaborei com todo o processo de construção e consolidação de dois modelos técnicos de implantação de Instrumentos de Gestão. O do Sistema Municipal de Meio Ambiente e de seu Conselho Deliberativo – o COMAM em Marabá, um processo que tornou marabá, o primeiro município a proceder ao licenciamento ambiental do norte brasileiro, o terceiro da Amazônia, mas a melhor experiência das três restantes, o único que teve condições de efetivar a Gestão Ambiental Plena de seu território. E construí ainda, um modelo referencial para consolidação de Unidades Regionais de Meio Ambiente. A opinião sobre o Sistema Municipal não é apenas minha, mas também, do Professor MsC. Fabiano Toni, da Universidade Federal do DF, também, consultor do MMA/PPG7 – GTZ em seu livro “ Gestão Ambiental Descentralizada: Um estudo comparativo de três municípios da Amazônia Legal brasileira” e de muitos outros profissionais da área.
A Secretaria de M. A. de Marabá foi durante o meu período, referência internacional neste campo, nós desenvolvemos uma metodologia de Aplicação, que torna viável a Descentralização de Gestão Ambiental. Um método que embora recente, já é utilizado por muitos municípios potenciais, em toda a Amazônia legal Brasileira.
Sei que cumpri o oficio a mim postulado, por isto, e apenas isto, me é suficiente. Embora não deixe cravado em placa material, o meu nome. No campo teórico certamente consegui fazer.
Tenho também muita satisfação em ter Coordenado as equipes da SEMMA e da SEMA, em todos os aspectos, melhorando e consolidando a infra-estrutura com nossos esforços, captando recursos concorrendo com diversos outros projetos. Foram inúmeros os avanços. Apesar dos recursos não serem os ideais, do apoio em todas as esferas não terem sido suficientemente “permitidos”, nem todas as abordagens aprovadas.
Sei que não fiz tudo o que poderia ter feito. Mas se tivesse tido um pouco mais de apoio, condições melhores de trabalho, certamente o faria. Acertei na maioria das vezes, mas reconheço que também errei. Pelos erros peço humildemente desculpas às equipes, aos colaboradores e aos amigos. Mas tudo o que me propus fazer, e, o que consegui fazer, foi pensando, e com o sentimento maior, de estar fazendo o que é correto para proporcionar o bem estar do ambiente que nós, ou melhor, as comunidades marabaense e sul paraenses, vivem. Afinal, Arborização, Paisagismo, Qualidade satisfatória do ar, respeito ao patrimônio natural, adequação ambiental de empreendimentos degradantes e/ou poluentes, ajustamento de emissões sonoras e, tudo que afeta a saúde, o prazer, o lazer, a convivência social de nosso povo e a seguridade dos futuros cidadãos de nosso município e região, implicam na qualidade de vida. Tentei ajudar a construir o melhor. Tentei fazer a minha parte.
Satisfeito com o trabalho, deixei a SEMMA em 2008. E nem por isso deixei de respeitar o Ex-prefeito Tião Miranda pela oportunidade que me deu, E se for o caso deixarei a URE3 e o Governo do Estado, tranqüilo, feliz, Grato e de certa forma realizado. Espero que, ao meu trabalho se dê continuidade, que o novo Gestor, seja um técnico comprometido a ampliar, a melhorar, aprofundar a Base que foi firmada. Consolidar o Processo da implantação e gestão da URE3 é uma obrigação do Governo do Pará, esteja ele com o PT, com PSDB, com o PMDB e/ou qualquer outro, isto é, independente de bandeira político partidária. Não podemos esquecer que no município de marabá houve retrocesso, A SEMMA, que havia atingido um nível de excelência na gestão ambiental durante o meu período simplesmente estagnou, não evoluiu em acordo com a necessidade de acompanhar o crescimento da complexidade ambiental do Município de Marabá hoje, o que certamente me deixa abatido. Pois, não é mais permitido um retrocesso e o abandono destes elementos da gestão ambiental.
Ainda assim não poderia deixar de dizer o que penso, e de expor os fatos nem muito menos de agradecer a todos aqueles que me apoiaram e aos que me apóiam ainda hoje a Imprensa pela divulgação dos trabalhos e eventos nas duas oportunidades, pelas criticas construtivas que sempre me possibilitam corrigir e melhorar a atuação. Principalmente pelo alerta as coisas que estavam despercebidas (nunca fui candidato a Onisciente e nem a Onipresente honorário, e nem sei de tudo).
Agradeço também de forma muito especial a ACIM, ao CREA as Entidades representativas da sociedade e do movimento popular (MST, FETRAF, Associação da Mulher, COMAM, COEMA entre outras), a alguns vereadores e deputados, acho que não preciso citar nomes. A Governadora Ana Julia, ao INCRA, ao PDT em especial ao Dep. Geovani Queiroz, aos prefeitos da Região, em especial Rondon e Dom Eliseu (onde a parceria da Prefeitura foi fundamental), aos Secretários Municipais de Meio ambiente (com exceção ao de Marabá).
Agradeço aos meus amigos. Mas, excluo deste rol, aqueles que abusam do seu som, da sua fumaça, que esgotam suas terras, destroem as matas, que poluem os rios, que não respeitam a beleza e a natureza, depauperam as riquezas naturais não permitindo a seguridade das futuras gerações (de seus próprios filhos) e que não sabem viver bem em sociedade.
Agradeço a milha mãe, ao Valdair que sempre me ajudou com sua experiência, aos meus irmãos Alexandre e Kátia.
Agradeço ao também irmão e Companheiro Paulo Rogério (A voz da temperança) aprendemos muito juntos.
A minha Mulher Orianes (amada) aos meus filhos, Amanda, Ismael e Kallil. Sobretudo a eles peço desculpas pela ausência, pelos finais de semana em casa. Amo vocês de mais.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Velhas Tradições

Certas coisas nunca mudam. Mesmo que o quotidiano imposto pela sociedade nos dias de hoje, a cada individuo, os distancie cada vez mais das verdadeiras maravilhas da vida.

Para o poeta, este quotidiano é mais difícil ainda, pois, como se diz por ai, ele sente mais, ele ama mais, ele vive mais intensamente as emoções do que nós, os simples mortais!

Deus criou o mundo, em seguida o homem, baseado em verdades muito simples, sem complexidades e sem retórica:

Se você já leu Gênesis é só lembrar em Gen. 1. 3 - “ Disse Deus: Haja Luz; então houve luz. E Deus viu que a luz era boa” e novamente em Gen 1.6 “ E disse Deus haja o firmamento no meio das águas...” e da mesma forma logo após o momento que ele criou o homem Ele disse: “Crescei e Multiplicai-vos...”

Mais aí, ai de nós que resolvemos complicar tudo, toda a criação...
...Bom... Deu no que deu, e estamos nós aqui...

...Nosso livre arbítrio, que era pra ser a benção maior, tornou-se também uma maldição.

A inteligência humana, a vontade inerente a cada indivíduo existente, que nós impulsiona a buscar, a nos re-aproximar do criador, não somente através da fé, mas também das conquistas e das ciências de modo geral, acabaram por nos afastar das coisas simples que Ele nos mostrou com a criação, e que com certeza nos aproximariam muito mais DEle.
Mas, caro amigo, você deve estar se perguntando sobre o que afinal eu estou escrevendo. Mais ainda assim simples e você não percebeu, por que está pensando com os olhos do complicado mundo atual. Nos projetos, nas contas, nas roupas, nos carros e que sabe, nos prazeres que esse mundo nos oferece a cada dia.

Um grande poeta e Musico contemporâneo, Renato Russo pode ser considerado um dos grandes espelhos do Homem moderno (não pela sua opção sexual, é claro!), sua musica refletiu bem claramente os momentos e as angustias de cada estagio de sua vida: A Rebeldia e o inconformismo da Juventude, a Critica aos valores impostos já no momento da sua maturidade e logo depois o retorno as coisas simples em seu momento (prematuro) de certeza que a morte estava próxima. Foi então que ele cantou pais e filhos e descobriu que todos nós queremos ser como os nossos pais, “ele ou ela são o que queremos ser quando crescermos”.
Bem... Nós chegamos agora ao momento central, ao ápice deste texto chato e confuso:

Nós nos espelhamos na célula mater da sociedade, da maior tradição que conhecemos: As nossas Famílias. Pais, Mães, Avós, Tios etc. nós somos reflexos bem elaborados e definidos deles e deste meio (família) com quem primeiro convivemos, quando nos tornamos eles, surge então a nossa maior responsabilidade perante Deus e a Sociedade: - A de sermos eles, isto é, os Pais, as Mães, os Tios e Avós de nossos Filhos, sobrinhos e netos. Ele disse “Crescei e Multiplicai-vos”.

Então, amigos, eis o que somos quando crescemos: Os nossos pais e as nossas mães, um pouco dos tios e também dos avós.

O filho de um bom pai diz: Obrigado meu pai pelo que me ensinaste e pelo que eu pude aprender, se um dia eu errar tenho certeza que não vão te culpar ou repreender pelo que fiz. Um filho de um pai relapço diz: Meu pai não me disse nada, ou, não estou nem ai pra minha família, um filho de um mal pai pode um dia vir a dizer: Aprendi tudo com meu pai. Ai eu pergunto: o que você quer dizer ou ensinar ao seu filho?

-Afinal, ele vai ser você quando crescer.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sobre os pioneiros que construiram nossa história

"Vencemos o rio, transpusemos as cachoeiras, navegamos o impossível, vasculhamos o leito rochoso à procura de gemas preciosas.
Extraímos o cristal, garimpamos o ouro. Penetramos nas matas, subjugamos a natureza, rasgamos estradas, transformamos o ambiente, criamos o boi e plantamos a riqueza. Extraímos o caucho e colhemos a castanha. Vencemos batalhas contra doenças, as febres, as pragas, as adversidades que eram grandes. Tudo sem anúncios, sem alardes, sem trombetas.
Depois vieram os outros, brasileiros também, mas a luta maior, a batalha principal estava vencida, a natureza domada.
Agora, somemos todos na multiplicação da riqueza, na expansão do bem comum, na busca de melhores dias nesta terra de lindas praias, de manhãs de luz e POENTES DE FOGO".
(Raymundo Rosa, Noticias de Marabá junho de 1974)
Em 1974, meu avô, Raymundo Rosa, escreveu este belo poema (na minha visão um poema épico). Creio que, enquanto escrevia, pensava na labuta e no sofrimento de homens que, como ele, fincaram aqui suas bandeiras. Foram Libaneses, Maranhenses, goianos. Nossa! -origens Mil- nossa terra, ou melhor, nossa gente, através de nossos representantes certamente não lembra de todos eles e, tão pouco, conhecem nossa historia.
O Poema é muito atual, a necessidade de expandir a fronteira, apropriar-se da Amazónia que sempre foi muito cobiçada, uma necessidade.
O Poema nos diz hoje: Vamos olhar as nossas casas com a visão de donos. elas são nossas. A Amazônia é do povo brasileiro, e a parte dela que nos cabe, é nossa. Chega de deixar que a visão etnocentrica dos outros queira nos ensinar o que fazer da nossa casa, da nossa Amazônia.