O Primeiro vínculo:
Do feto que se fez carne revela-se um primeiro vinculo.
O primeiro amor e o mais puro. Pai e mãe envaidassem-se, ansiosos no aguardo da primeira cria...
O Filho...
A Filha...
Impaciente e de repente (após nove meses) o feto se fez gente, nasce e concretiza a promessa eterna “uma só carne”, isto é, dos dois, um se fez (E Deus disse: - crescei e multiplicai sua descendência na terra).
Inconsciente e difuso, parece, então, o mundo aos olhos do recém nascido.
O primeiro contato,
O Primeiro afago,
O Primeiro beijo... Tudo novo.
Mãe e Pai tornam-se Amanda.
Naquele tempo...
A Separação:
De sangue fez-se a carne, de carne e sangue fez-se gente, Amanda amada, feita chuva, feito Julia.
Foi crescendo, tornando-se pessoa única.
Não foi fácil, muitas coisas aconteceram. – Boas ou Más e nem tão boas e nem tão más. De repente, ela, que mal se fez gente viu ruir o seu mundo, a sua família.
A base que sustentava o pilar cedeu às pressões da crosta, Vulcão e as Tempestades.
A família se desfez como areia fina ao vento no deserto, que dissipa dunas e as refaz em outro lugar, de outra forma. Neste caso, em famílias diferentes.
Cada um seguiu seu rumo...
Mas, e a Amanda, a chuva amada, será que se perdeu?
Não...
- No meio de tudo,
Das tempestades,
Das erupções...
...Ela crescia, resistia, não posso negar que à sua maneira, sem poder fazer nada, ela sofria, mas vivia.
E ainda assim...
Fez-se forte igual a mim. Vai longe a menina Amanda...
Que era sangue, depois carne e agora virou verdadeiramente GENTE.
A Resistência (o epilogo):
A...
Amanda...
Que nasceu para...
Amar a Chuva...
Ter coragem...
Ser Valorosa...
Para demonstrar amor a Julia.
Pra ser vermelha, como a bandeira e a rosa.
Viu o inevitável. Pai pra um lado, mãe pro outro.
Ela, a pequena, estendia os braços, buscando uni-los, sem resultado, ficou sem nenhum dos lados, porém, bem no meio dos dois.
Ela, criança, por imposição desta situação, teve que buscar forças em si mesmo para se equilibrar no mundo.
Mas não ficou sozinha no meio da chuva.
Ela se tornou menina e logo depois adolescente, se fortaleceu, se preparou e está vivendo, se impondo ao tempo e a ordem das coisas que lhe foram impostas. Como se quisesse dizer que não esta a mercê do mundo, mas que veio para transformá-lo. EU TE AMO MINHA FILHA. MUITO. MUITO E MUITO.
Do feto que se fez carne revela-se um primeiro vinculo.
O primeiro amor e o mais puro. Pai e mãe envaidassem-se, ansiosos no aguardo da primeira cria...
O Filho...
A Filha...
Impaciente e de repente (após nove meses) o feto se fez gente, nasce e concretiza a promessa eterna “uma só carne”, isto é, dos dois, um se fez (E Deus disse: - crescei e multiplicai sua descendência na terra).
Inconsciente e difuso, parece, então, o mundo aos olhos do recém nascido.
O primeiro contato,
O Primeiro afago,
O Primeiro beijo... Tudo novo.
Mãe e Pai tornam-se Amanda.
Naquele tempo...
A Separação:
De sangue fez-se a carne, de carne e sangue fez-se gente, Amanda amada, feita chuva, feito Julia.
Foi crescendo, tornando-se pessoa única.
Não foi fácil, muitas coisas aconteceram. – Boas ou Más e nem tão boas e nem tão más. De repente, ela, que mal se fez gente viu ruir o seu mundo, a sua família.
A base que sustentava o pilar cedeu às pressões da crosta, Vulcão e as Tempestades.
A família se desfez como areia fina ao vento no deserto, que dissipa dunas e as refaz em outro lugar, de outra forma. Neste caso, em famílias diferentes.
Cada um seguiu seu rumo...
Mas, e a Amanda, a chuva amada, será que se perdeu?
Não...
- No meio de tudo,
Das tempestades,
Das erupções...
...Ela crescia, resistia, não posso negar que à sua maneira, sem poder fazer nada, ela sofria, mas vivia.
E ainda assim...
Fez-se forte igual a mim. Vai longe a menina Amanda...
Que era sangue, depois carne e agora virou verdadeiramente GENTE.
A Resistência (o epilogo):
A...
Amanda...
Que nasceu para...
Amar a Chuva...
Ter coragem...
Ser Valorosa...
Para demonstrar amor a Julia.
Pra ser vermelha, como a bandeira e a rosa.
Viu o inevitável. Pai pra um lado, mãe pro outro.
Ela, a pequena, estendia os braços, buscando uni-los, sem resultado, ficou sem nenhum dos lados, porém, bem no meio dos dois.
Ela, criança, por imposição desta situação, teve que buscar forças em si mesmo para se equilibrar no mundo.
Mas não ficou sozinha no meio da chuva.
Ela se tornou menina e logo depois adolescente, se fortaleceu, se preparou e está vivendo, se impondo ao tempo e a ordem das coisas que lhe foram impostas. Como se quisesse dizer que não esta a mercê do mundo, mas que veio para transformá-lo. EU TE AMO MINHA FILHA. MUITO. MUITO E MUITO.
Prezado Toni
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa.
Seus Textos demonstram o quanto a família ( maior valor para a nossa vida) é importante para você. Somente homens que valorizam a família podem valorizar os seus semelhantes, ter a sabedoria de compreender para ser compreedido e assim sendo, tomei a decisão imediatamente de ser o seu seguidor. Tenho a certeza que teremos a condição de trocar ideias a partir desta nossa oportunidade eletronica. Abraços e estarei sempre ligado. Abraços , Luciano Guedes.